Controlar a rotina de trabalho pode evitar surgimento de alguns problemas de saúde, como a síndrome de burnout; Saiba como evitar o colapso mental
Controlar a rotina de trabalho pode evitar o desencadeamento de alguns problemas de saúde, como a síndrome de burnout, que é caracterizado após o surgimento de três sintomas: exaustão emocional, negatividade e a sensação de não ser eficaz no ambiente de trabalho.
A decisão de sair ou se afastar do emprego nem sempre é possível. Por isso, especialistas têm alertado para que o indivíduo possa se certificar de alguns sinais antes de explodir e pedir demissão.
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O diretor sênior de psicologia aplicada da American Psychological Association, Dennis Stolle, ouvido pelo O GLOBO, detalha alguns sinais do burnout, como o esgotamento. "É o tipo de angústia em que muitas vezes você sente que não tem mais nada para dar e se houver mais uma coisa, vai gritar ou chorar", explica.
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Esse sentimento de esgotamento também pode levar as pessoas a serem mais pessimistas ou indiferentes, diferente do que já foram um dia. O psiquiatra da Universidade de Washington em St. Louis, Jessi Gold, orienta a fazer uma pausa nesses casos. "Seja no fim de semana ou durante as férias".
Outro ponto a ser observado é a mudança de identidade, já que o trabalho pode confundir a identidade das pessoas. "Quando as pessoas têm uma mudança em um aspecto de sua identidade, isso pode levar à depressão e à ansiedade", aponta ao GLOBO, o professor de psicologia na Northwestern University Feinberg School of Medicine, Stewart Shankman.
Não se sentir valorizado ou apoiado também pode ser encarado como um indicativo de que a síndrome de burnout pode estar próxima. Pesquisadores da Regent University, nos Estados Unidos, descobriram que a apreciação do trabalho desenvolvido pode ajudar os funcionários.
Além de melhorar a produtividade e relação com os colegas, quando o gerente expressa gratidão pelo desenvolvimento da atividade. As pessoas valorizadas costumam sentir segurança psicológica, o que pode ser traduzido ao quanto é seguro o ambiente de trabalho.
A organização ou empresa que não prioriza o bem-estar dos funcionários é um indicativo para refletir sobre o seu local de trabalho. Outro questionamento é se alguns membros do seu ambiente profissional têm mais oportunidades de autonomia do que outros.
A autora do livro “Workplace Wellness That Works” ("Bem-estar no local de trabalho funciona", em tradução livre do inglês), Laura Putnam, segundo publicação do GLOBO explica que os ambientes mencionados acima são indicativos para sair do trabalho.
"Se vemos esse tipo de dinâmica em jogo e eles não estão sendo chamados e não estão sendo abordados, então, na minha opinião, esse é um bom motivo para sair. Quanto menos controle tivermos sobre nossas atividades diárias no trabalho, maior a probabilidade de ficarmos estressados", disse Putnam ao jornal.
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