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Inflação oficial tem o pior mês de março desde 1994, aponta IBGE

A inflação oficial do Brasil, o IPCA, subiu 1,62% em março. Com isso, o resultado acumulado dos últimos 12 meses voltou a subir e chegou aos 11,30%

Inflação oficial tem o pior mês de março desde 1994, aponta IBGE
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Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 08/04/2022, às 11h12

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O reajuste nos preços dos combustíveis em meados de março repercutiu fortemente na inflação do terceiro mês do ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou uma alta de 1,62%, bem acima da projeção dos economistas, que era de 1,35%. 

O indicador está em patamar superior ao apresentado em fevereiro (1,01%) e o de março de 2021 (0,93%). Com este resultado, a inflação do mês de março contou com o pior número desde 1994, ano em que foi implementado o Plano Real. 

O IPCA acumula taxa de 3,20% no ano. Em 12 meses, o acumulado chega a 11,30%, acima dos 10,54% de fevereiro.

Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Como foi destacado no início do texto, o principal impacto na inflação tem origem no setor de transportes, que subiu 3,02% no mês. A taxa foi puxada pela alta nos combustíveis, que subiram 6,70% no período. A gasolina foi o item de maior impacto no IPCA de março (6,95%).

Outros combustíveis com alta de preços foram o óleo diesel (13,65%), gás veicular (5,29%) e etanol (3,02%). Também tiveram aumento itens como transporte por aplicativo (7,98%), seguro voluntário de veículo (3,93%) e conserto de automóvel (1,47%). 

Em seguida, aparecem os alimentos, com alta de 2,42%, puxada por itens como tomate (27,22%), cenoura (31,47%), leite longa vida (9,34%), óleo de soja (8,99%), frutas (6,39%) e pão francês (2,97%). A refeição fora de casa subiu 0,65%.

Oito dos nove grupos tiveram alta de preços: vestuário (1,82%), habitação (1,15%), saúde e cuidados pessoais (0,88%), despesas pessoais (0,59%), artigos de residência (0,57%) e educação (0,15%). O único com queda foi comunicação, com -0,05%.

*com informações da Agência Brasil

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