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Leite integral e mais cinco produtos em queda na cesta básica de alimentos

Dieese divulgou, nesta quarta-feira (6), variação estatística de preços da cesta básica de alimentos em 17 capitais durante o mês de agosto; Saiba mais

Produtos da cesta básica
Produtos da cesta básica - Freepik
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/09/2023, às 20h42

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou, nesta quarta-feira (6), a variação estatística de preços da cesta básica de alimentos em 17 capitais do país durante o mês de agosto. 

Com isso, foi observado que o custo da cesta básica de alimentos experimentou uma redução notável em 16 capitais, quando comparado com o mês anterior, julho de 2023. 

Segundo levantamento, os preços de alimentos essenciais apresentaram um cenário variado nas 17 capitais onde foram realizadas as pesquisas. O leite integral e a batata experimentaram quedas de preço em todas essas cidades. 

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Veja produtos em queda 

O feijão carioquinha registrou redução em todos os locais onde foi avaliado, abrangendo as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo. O feijão tipo preto teve uma diminuição de preço em três das cinco capitais onde foi objeto de análise. 

Além disso, a carne bovina de primeira e o tomate também apresentaram quedas de preço, abrangendo 14 das 17 capitais analisadas. Por outro lado, o pão francês viu seus preços subirem em 11 das 17 cidades pesquisadas. Da mesma forma, o arroz agulhinha teve um aumento de preço em 12 das 17 capitais analisadas. 

Preço da cesta básica em queda

No mês passado, os preços dos itens essenciais da cesta básica mostraram flutuações notáveis em diversas capitais brasileiras. As quedas mais expressivas ocorreram em Natal, com uma diminuição de 5,2%, seguida por Salvador (-3,3%), Fortaleza (-2,8%), João Pessoa (-2,7%) e São Paulo (-2,7%). 

Um aspecto a destacar é a exceção encontrada em Brasília, onde houve um pequeno aumento de 0,3%. Porto Alegre liderou o ranking como a capital com o maior custo para os itens da cesta básica de alimentos, atingindo o valor de R$ 760,59. 

São Paulo ficou logo atrás, com um custo de R$ 748,47, seguida por Florianópolis (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 722,78). Em contrapartida, os preços mais acessíveis foram identificados em Aracaju (R$ 542,67), João Pessoa (R$ 565,07) e Salvador (R$ 575,81).

Ao analisar a evolução dos preços da cesta básica em agosto, comparativamente ao mesmo mês de 2022, observa-se uma redução de preço em nove capitais, com variações que oscilam entre 5,24% em Vitória e 0,08% em Curitiba. Por outro lado, oito cidades registraram aumento nos preços, com destaque para Fortaleza (2,50%), Porto Alegre (1,67%) e Belo Horizonte (1,23%).

Ao se considerar o acumulado dos oito primeiros meses do ano até agosto, nota-se que o custo da cesta básica diminuiu em 12 capitais, com as maiores reduções ocorrendo em Vitória (9,32%), Goiânia (8,96%), Belo Horizonte (7,22%) e Campo Grande (7,06%). Por outro lado, os maiores aumentos foram observados em Aracaju (4,15%) e Recife (2,77%).

Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.389,72

Com base na cesta mais cara, que em agosto foi a de Porto Alegre, o Dieese estima que, de acordo com a Constituição, o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 6.389,72 no oitavo mês do ano, o que equivale a 4,84 vezes o valor do salário mínimo vigente, que era de R$ 1.320.

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