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Membro do governo diz que Estado não pode interferir na política de preços da Petrobras

Apesar de defender a não interferência na política de preços da Petrobras, membro do governo reclama dos lucros da companhia

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro
Sede da Petrobras no Rio de Janeiro - Agência Brasil

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/06/2022, às 14h17

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Os bastidores da política seguem quentes com o aumento dos combustíveis promovido pela Petrobras. Dessa vez, quem se posicionou foi o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. O comandante da pasta afirmou, nesta terça-feira (21), que não é função do Estado interferir no preço dos combustíveis da estatal.

A declaração dele foi realizada em audiência pública conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Finanças e Tributação; de Minas e Energia; e de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados.

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O ministro Sachsida disse que a decisão sobre os preços aplicados nos combustíveis são de responsabilidade da Petrobras e não do governo federal ou do Congresso Nacional. 

“Não está no controle do governo. E, honestamente, preço é uma decisão da empresa, não do governo. Além disso, nós temos marcos legais que impedem a intervenção do governo numa empresa, mesmo o governo sendo acionista majoritário”, disse.

Apesar de defender a não interferência na política de preços, Sachsida apontou que há um “problema de tributação nos preços de combustíveis". Além disso, ele destaca que o governo federal está adotando medidas para amenizar a situação, principalmente após a redução da oferta de petróleo no mercado internacional por causa da Guerra na Ucrânia. 

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O ministro ainda argumenta que a Petrobras por ser uma empresa listada na bolsa de valores, a empresa tem as suas decisões realizadas pelo seu presidente, diretores e conselho de administração. “Não há influência do governo nessas decisões. O que o governo faz é escolher o presidente e indicar alguns membros do conselho de administração para que você dê determinado norte à companhia”, afirmou.

Ministro não poupa críticas à Petrobras

Ainda que o ministro destaque que a Petrobras não deve ser controlada pelo governo, ele criticou os lucros da companhia. Sachsida informa que a estatal é a sexta petrolífera com a maior produção do mundo, mas é a terceira no quesito lucro. 

O ministro revelou que a Petrobras teve lucro líquido bem acima das demais petroleiras no primeiro trimestre, e que está pagando mais dividendos em relação a outras companhias do mundo.

*com informações da Agência Brasil 

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