Decisão da Meta vai na contramão das gigantes de tecnologia; Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou o direito de interromper a gravidez ao julgar caso
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/06/2022, às 19h44
A empresa que controla o Facebook e Instagram, a Meta, emitiu um alerta para que os seus funcionários não discutam abertamente sobre aborto nos Estados Unidos, segundo portal Businees Insider. Neste caso, a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o tema. Veja detalhes.
A autoridade judicial americana publicou na última semana a derrubada do entendimento sobre o caso Roe vs Wade, que valia desde 1973, e dava às mulheres o direito à interrupção da gravidez em todo o país.
Uma matéria publicada pelo jornal americano The New York Times, mostra que os gestores da empresa citaram uma regra do regimento interno que trata especificamente sobre as “conversas sociais, políticas e sensíveis” no ambiente corporativo. Embora, a empresa permita o debate do assunto em grupos pequenos de pessoas, mas veta a publicação nas redes sociais internas.
De acordo com a publicação da Época Negócios, o funcionário Ambroos Vaes, que é engenheiro de software da Meta, escreveu sobre o caso no LinkedIn. Ele lamentou a decisão da Suprema Corte, além de não concordar com o posicionamento da empresa. “Na Meta, não podemos discutir isso. Em nossa plataforma interna, o workplace, moderadores rapidamente removem postagens ou comentários mencionando o aborto”.
LEIA TAMBÉM
A posição da Meta sobre os direitos reprodutivos contraria a de outros gigantes da tecnologia dos EUA que mostraram seu apoio à garantia de direitos ao aborto para funcionários e clientes.
A gigante Amazon chegou a prometer aos funcionários benefícios para aqueles que desejam resolver questões de saúde fora da cidade, sejam médicos ou reprodutivos. O direcionamento da empresa permite que moradores de estados que proíbem o aborto tivessem procedimentos de aborto em áreas onde ainda é legal.
Já a Uber disse que oferecerá caronas para clientes que também desejam buscar atendimento de saúde reprodutiva em outros estados. A empresa também disse que pagaria multas aos motoristas tributados por transportar passageiros para clínicas de aborto.
*Com informações da Época Negócios
+++ Acompanhe as principais informações sobre Sociedade e Brasil no JC Concursos
Siga o JC Concursos no Google NewsSociedadeBrasilMais de 5 mil cidades no Brasil!
+ Mais Lidas
JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.