Milhões de beneficiários do Bolsa Família foram bloqueados do programa em março após averiguação de dados feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Novos bloqeios estão previstos para abril
Milhões de beneficiários do Bolsa Família foram bloqueados do programa em março após averiguação de dados feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Os bloqueios foram antecipados pela pasta, responsável pelo repasse do benefício social, que paga valor mínimo de R$ 600,00 até o final de 2023.
Os cancelamentos de benefícios começaram em março com a Averiguação Cadastral de Renda. A ação fez a identificação de famílias que apresentam divergência entre os dados de renda declarados no Cadastro Único e os rendimentos encontrados em outras bases de dados. Quase 1,2 milhão de famílias estavam fora dos limites de atendimento.
Quem compareceu para regularizar o cadastro teve o valor liberado de forma escalonada, entre os dias 29 de março e 1º de abril, de acordo com a divisão a seguir, feita a partir do Número de Identificação Social (NIS):
Quem não recebeu os valores na data prevista deve entrar em contato com a Caixa ou procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo, conforme orientação do MDS.
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Novos bloqueios serão feitos em abril, após a Averiguação Unipessoal, que identifica possíveis inconsistências na composição familiar. Constatado que os cadastros unipessoais são, na verdade, de pessoas que moram com suas famílias, o pagamento do benefício é descontinuado.
Os bloqueios dos benefícios de quem não compareceu para regularizar o cadastro começam a partir deste mês. Os cancelamentos dos pagamentos, quando a situação não for regularizada, serão efetivados a partir de julho.
A Averiguação Unipessoal é uma das três etapas do processo de Qualificação Cadastral, que visa garantir que os recursos dos programas sociais sejam destinados a quem realmente precisa, segundo o MDS.
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As famílias que já faziam parte do Auxílio Brasil, que voltou a se chamar Bolsa Família, podem continuar usando os cartões do antigo programa normalmente. A partir deste mês de abril, aos poucos, a Caixa Econômica enviará os novos cartões.
Todo mês, o responsável familiar pode sacar o benefício em agências da Caixa, postos de atendimento bancários ou postos avançados de atendimento, além de unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui, terminais de autoatendimento e unidades itinerantes.
Além disso, quem recebe pela Conta Poupança Social Digital, onde são depositadas as parcelas mensais dos benefícios, pode movimentar a grana pelo aplicativo Caixa Tem. Essa conta não tem custo nem tarifa de manutenção. Com ela, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer PIX diretamente pelo aplicativo.
Quem ainda não tem o cartão pode sacar o benefício em lotéricas. Essa opção está disponível apenas para beneficiários que já tenham uma senha do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão cadastrada em uma agência da Caixa, e que não recebam o benefício em conta corrente ou poupança.
É preciso que o responsável familiar apresente um documento oficial com foto. Caso o responsável familiar ainda não tenha a senha, o saque poderá ser feito em agências da Caixa por meio da guia de pagamento. Também é preciso apresentar um documento oficial com foto.
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