O Produto Interno Brunto (PIB) em janeiro de 2022 obteve queda em comparação a dezembro do ano passado e fechou primeiro mês do ano em R$ 768 bilhões
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 21/03/2022, às 21h03
O Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país obteve quebra de 1,4% em comparação a dezembro de 2021 e fecha o início de 2022 em R$ 769,384, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta segunda-feira (21).
Segundo o coordenador do Monitor PIB-FGV, Claudio Considera, a economia obteve um crescimento registrado trimestralmente, uma média de 1,1% entre janeiro de 2019 a fevereiro de 2020, antes do início da pandemia da covid-19. Já quando comparado entre março de 2020 até janeiro de 2022, o crescimento médio foi de 0,4%.
“Esses números traduzem bem o impacto da pandemia sobre resultados que já eram medíocres antes dela. O consumo das famílias e o consumo do governo representam 80% do PIB e foram bastante prejudicados, inicialmente pela falta de vacinas e, posteriormente, pela falta de um programa de vacinação, como é bem ilustrado pelo fracasso dessa demanda durante a pandemia”, disse Considera.
Quando analisados esses intervalos, alguns setores tiveram crescimento, como a agropecuária de 0,06% e 0,7%. A indústria caiu 0,7% e cresceu 0,7%, os serviços conseguiram registrar expansão de 1,4% e 0,2%.No entanto, o consumo das famílias cresceu 2,3% e caiu 1%, o consumo do governo reduziu 0,5% e 1%.
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Ao analisar a exportação brasileira, o PIB-FGV indica um crescimento de 5,6% do trimestre móvel que terminou em janeiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Para chegar nesse resultado, contribuíram os componentes de serviços e produtos agropecuários, que apresentaram taxas positivas de 15% e 28,6%, respectivamente.
No caso da importação, obteve evolução de 2,2% no trimestre móvel que foi encerrado em janeiro em relação ao mesmo período do ano anterior. Também houve crescimento de 10,5% na importação de serviços e o elevado crescimento da extrativa mineral (54,1%). Na série dessazonalizada, a importação subiu 1,2% no trimestre móvel findo em janeiro, em comparação ao findo em outubro.
O consumo das famílias, em relação aos produtos não duráveis, cresceu 1,1% e 0,3%. Já os produtos semiduráveis, o crescimento foi de 1,5% chegando a estagnar em seguida. O consumo de duráveis cresceu 5,1% e caiu 0,1%, os serviços representaram um crescimento de 2,6% e 0,8%.
Segundo o coordenador do monitor PIB-FGV, o “consumo de serviços, que representa 52% do consumo das famílias, depende da interação social, que foi prejudicada pela falta de vacinação”.
O Monitor do PIB-FGV revela que a média das taxas de investimento mensais, desde janeiro de 2000, foi 18%, enquanto a média das taxas de investimento mensais desde janeiro de 2015 atingiu 16,3%. Em janeiro de 2022, a taxa de crescimento foi 18,8%.
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