As armas de choque foram adquiridas com recurso estadual a um custo de R$ 19,8 milhões. Com a aquisição, 10 mil unidades são equipadas com esse tipo de armamento no estado
A Polícia Militar de São Paulo recebeu um reforço significativo em seu arsenal para lidar com ocorrências de alta complexidade. Na última sexta-feira (27), foi realizado um evento na Escola de Educação Física da PM para a entrega de 2,5 mil novas armas de incapacitação neuromuscular, popularmente conhecidas como "armas de choque".
O modelo fornecido, Taser X2, tem a função de ampliar a eficácia do policiamento, proporcionando respostas mais técnicas e eficientes diante de situações desafiadoras. Segundo a Polícia Militar, a utilização dessas armas tem se mostrado fundamental para o enfrentamento de ocorrências de grande complexidade, contribuindo para a preservação de vidas tanto dos policiais quanto dos envolvidos.
O uso das armas de incapacitação neuromuscular cresceu consideravelmente em São Paulo, atingindo um total de 612 ocorrências somente neste ano até setembro. Em 2022, foram registrados 680 casos nos quais esses equipamentos foram utilizados. Essa aquisição foi realizada com recursos estaduais, totalizando um investimento de R$ 19,8 milhões, e agora equipa 10 mil unidades de rádio-patrulha no estado.
De acordo com Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, o emprego dessas armas é baseado em critérios técnicos que visam à preservação da vida dos potenciais agressores, desde que estes não representem risco de morte iminente aos policiais.
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As Tasers, como são conhecidas, operam através da transmissão de pulsos elétricos que resultam na incapacitação temporária do indivíduo, desencorajando potenciais conflitos. Além disso, o equipamento possui um registro digital que documenta o local, data e hora do seu uso, e permite disparos sequenciais para garantir a segurança do agente policial.
O dispositivo portátil, similar a um revólver convencional, dispara dois dardos conectados a fios condutores ao acionar o gatilho. A partir do impacto, ocorre uma descarga elétrica que afeta o sistema nervoso da pessoa atingida, resultando em sua incapacitação temporária. É como se a pessoa levasse um soco que a faz perder o controle do seu corpo e cair ao chão.
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É importante ressaltar que o uso dessas armas é realizado em conformidade com protocolos de segurança rígidos e exige treinamento específico para os agentes. A implementação desses dispositivos, juntamente com outras medidas como o uso de câmeras nos uniformes dos policiais, durante a pandemia da covid-19, resultou em uma redução significativa no número de mortes em confrontos com a Polícia Militar.
Neste ano, o governo de São Paulo também adquiriu mais de 1,8 mil armas de choque para a Polícia Civil, totalizando um investimento superior a R$ 23,3 milhões. Essas ações visam promover maior eficácia nas operações policiais, assegurando a segurança da população e preservando vidas.
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