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Pressão nos alimentos faz IPCA-15 subir em junho

Desempenho do IPCA-15 em junho ficou abaixo das expectativas do mercado. Alimentação fora do domicílio também contribuiu para a alta do índice, com os preços dos lanches e refeições

Desempenho do IPCA-15 em junho ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro
Desempenho do IPCA-15 em junho ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 26/06/2024, às 13h54

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial, apresentou um aumento de 0,39% em junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado marca uma desaceleração em comparação com a alta de 0,44% registrada em maio.

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A elevação dos preços foi majoritariamente impulsionada pelo setor de Alimentação e bebidas, que registrou um aumento de 0,98%, contribuindo com 0,21 ponto percentual no índice geral. Produtos básicos da dieta brasileira, como batata inglesa, leite longa vida, tomate e arroz, registraram altas significativas, com a batata inglesa subindo impressionantes 24,18%.

O desempenho do IPCA-15 em junho ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro, que previa uma alta de 0,45%. Apesar disso, a pressão sobre os preços dos alimentos e os serviços básicos gerou uma reação negativa entre os investidores.

Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE, sete apresentaram elevações nos preços. Além de Alimentação e bebidas, os grupos de Habitação e Saúde e cuidados pessoais também tiveram aumentos notáveis, com altas de 0,63% e 0,57%, respectivamente.

Confira as variações dos grupos pesquisados em junho:

Alimentação e bebidas: 0,98%
Habitação: 0,63%
Artigos de residência: -0,01%
Vestuário: 0,30%
Transportes: -0,23%
Saúde e cuidados pessoais: 0,57%
Despesas pessoais: 0,25%
Educação: 0,05%
Comunicação: 0,18%

Dentre os itens que registraram queda nos preços, destacam-se o feijão carioca, com uma redução de 4,69%, a cebola, com baixa de 2,52%, e as frutas, que ficaram em média 2,28% mais baratas.

A alimentação fora do domicílio também contribuiu para a alta do índice, com os preços dos lanches e refeições subindo para 0,80% e 0,51%, respectivamente. Em termos anuais, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,06%, superando os 3,70% observados no período anterior. No acumulado do ano, a alta é de 2,52%.

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