Prévia do PIB surpreende e vem bem acima da expectativa do mercado financeiro

Em janeiro, a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do Banco Central (BC), ficou estável. Mas no mês de fevereiro, o indicador apresentou um crescimento de 3,32% em fevereiro em relação ao mês anterior, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período), bem acima da expectativa do mercado. 

Em fevereiro, o IBC-Br alcançou os 147,49 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 2,76% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 3,08%.

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O IBC-Br tem como objetivo avaliar o progresso da atividade econômica do país e auxiliar o Banco Central (BC) a tomar decisões acerca da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está fixada em 13,75% ao ano. O índice é composto por dados referentes ao nível de atividade de diferentes setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

Nos últimos meses, o IBC-Br vinha apresentando queda, com exceção de dezembro, quando houve alta, seguida de estabilidade em janeiro e novo crescimento posteriormente. Esses resultados estavam em consonância com a decisão do BC de manter a Selic elevada com o intuito de controlar a inflação. Desde agosto de 2022, a taxa se mantém em 13,75%, alcançando o patamar mais alto desde janeiro de 2017.

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Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a taxa básica de juros, sua finalidade é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, já que os juros elevados tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança. Dessa forma, taxas mais altas auxiliam na redução da inflação, mas podem dificultar a expansão da economia. No entanto, mesmo com esse efeito, o resultado do índice do BC indica uma recuperação da atividade econômica.

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Jornalista especializado em produção de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com experiência em redação e edição de texto.

Formação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e graduado em jornalismo pela FAM, com cursos livres nas áreas de políticas públicas, economia e finanças.

Começou como estagiário no JC Concursos, mas também acumula experiências como redator na agência de comunicação Neto Angel. Além já atuou como editor na Serasa, Eu Quero Investir e Torcedores.com.