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"Privatização da Eletrobras é a maior do Brasil", afirma Ministério da Economia; Saiba mais

O Congresso Nacional aprovou a MP da privatização da Eletrobras, na noite da última segunda-feira (21). O texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro

Rede de Transmissão da Eletrobras
Rede de Transmissão da Eletrobras - Agência Brasil

Redação
Publicado em 22/06/2021, às 14h18

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Nesta terça-feira (22), a Secretaria de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, vinculado ao Ministério da Economa, divulgou uma nota parabenizando o Congresso Nacional pela aprovação da MP 1.031/2021 (Medida Provisória), que trata da privatização da Eletrobras. A nota ainda relata que a desestatização da empresa de energia "representa um momento histórico para o país e chega com 26 anos de atraso”. A primeira tentativa de privatização da empresa ocorreu em 1995.  

Segundo a nota, o texto final aprovado pelo Legislativo traz “expressivas vantagens ao consumidor", pois a operação pode representar cerca de R$ 100 bilhões aos cofres públicos e promover a reorganização do setor elétrico brasileiro por meio de benefícios como a “redução das garantias físicas das usinas renovadas e as obras de revitalização das bacias; além do direcionamento de mais de R$ 40 bilhões para a CDE [Conta de Desenvolvimento Energético] em benefício da modicidade tarifária de todos os consumidores”.

A estimativa do Ministério de Minas e Energia é de redução de 6,3% na tarifa de energia para por todos os brasileiros. “Em que pese esse número ainda tenha que ser revisado, a partir das alterações finais do texto, fica evidente que a redução tarifária será expressiva”, diz a nota.

Ainda segundo a nota, sobre o uso das termelétricas de base, considerada a “questão mais polêmica” levantada ao longo da tramitação da MP, os custos de para a construção de eventuais gasodutos estarão embutidos no valor do preço-teto do leilão. Conforme a nota, a proposta das térmicas reduz tarifa e traz segurança ao sistema.

“Esse valor compreende a operação completa: construção da térmica e eventual gasoduto; a contratação do bloco de gás possibilitará o deslocamento das termelétricas a óleo diesel, que custam três vezes o preço-teto proposto e são muito mais poluentes”, destaca.

A MP, aprovada na Câmara na segunda-feira (21), prevê, entre outras medidas, a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União. A matéria segue, agora,  para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista, o secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, destacou que o valor de mercado da Eletrobras, após a aprovação da Medida Provisória, aumentou em R$ 30 bilhões.

Ele ressaltou ainda que a privatização renovará a capacidade de investimento da empresa. “A privatização reorganiza o setor elétrico brasileiro, pois elimina os contratos de cota, beneficiando o MRE [Mercado de Realocação de Energia], direciona recursos inéditos para a CDE  e promove a redução tarifária”, disse.

*trechos com reprodução da Agência Brasil

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