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“Que ele responda sobre os atos dele”, afirma Bolsonaro após prisão de ex-ministro

Bolsonaro ainda destaca que a prisão de Milton Ribeiro pode respingar em sua campanha presidencial

“Que ele responda sobre os atos dele”, afirma Bolsonaro após prisão de ex-ministro
Reprodução Youtube

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 22/06/2022, às 15h26

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O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso na manhã desta quarta-feira (22). Ribeiro era considerado um dos homens de confiança do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas foi demitido da pasta após acusação de tráfico de influência no MEC (Ministério da Educação). 

Com a prisão dele, Bolsonaro se posicionou de forma neutra em relação a Ribeiro. “Que ele responda pelos atos dele. Peço a Deus que não tenha problema nenhum, mas se tem problema, a PF está agindo, está investigando. É sinal que eu não interfiro na PF, porque isso vai respingar em mim, obviamente”, desabafa em entrevista à rádio Itatiaia. 

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro explica de forma rasa o que aconteceu com Milton Ribeiro. "Pelo o que estou sabendo, é aquela questão que ele estaria com uma conversa informal demais com algumas pessoas de confiança dele. Houve denúncia de que ele teria buscado prefeito, gente dele, para negociar, para liberar recursos, isso e aquilo", afirmou.

Confira a entrevista completa de Bolsonaro:

No auge da crise, em março, envolvendo o nome de Milton Ribeiro após a repercussão de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro afirmou que colocaria “a cara no fogo pelo Milton”. 

"O Milton, coisa rara eu falar aqui, eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Minha cara toda no fogo pelo Milton", exclamou o presidente. Bolsonaro ainda classificou, na época, como covarde a pressão para que Milton Ribeiro deixasse o cargo.

Caso Milton Ribeiro

Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Silva dos Santos foram presos hoje de manhã por suspeita de tráfico de influência. Em março, o jornal Folha de São Paulo divulgou um áudio do ex-ministro em que ele dizia que o governo federal priorizava a liberação de recursos para as prefeituras indicadas pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura Correia. Ambos os jornais não tinham cargos no MEC, mas atuavam como lobistas. 

Na reportagem da Folha, Milton Ribeiro afirmou que atendia uma solicitação de Bolsonaro ao realizar essa operação. Depois da divulgação do áudio, o prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), acusou o pastor Arilton Moura de pedir R$ 15 mil antecipados para protocolar as demandas da cidade, além de um quilo de ouro.

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