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Quem foi o grande vilão da inflação em julho? Veja quais produtos mais subiram e desceram

A inflação registrou a taxa mais baixa dos últimos dois anos, com destaque para queda nos combustíveis

Quem foi o grande vilão da inflação em julho? Veja quais produtos mais subiram e desceram
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Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 26/07/2022, às 14h16

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A prévia da inflação em julho mostra que ela perdeu força, cuja taxa está em 0,13%. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o IPCA 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15). O leite e os seus derivados, por exemplo, se descolaram da tendência de baixa com aumentos acima de 20% nos seus preços. 

Na média, o preço do leite longa vida subiu 22,27% em um mês. Com isso, os seus derivados também apresentaram avanço, como requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%).

Ainda nos alimentos, que puxou a inflação para cima, foram frutas (4,03%), feijão-carioca (4,25%) e pão francês (1,47%). Assim como as refeições fora de casa, como o lanche (2,18%) e a própria refeição (0,92%).

Nos outros grupos, vestuário (1,39%), despesas pessoais (0,79%), saúde e cuidados pessoais (0,71%), artigos de residência (0,39%) e educação (0,07%) também tiveram avanço nos preços. 

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Mas como a inflação foi a mais baixa nos últimos dois anos, diversos produtos apresentaram queda nos preços. No grupo dos transportes, houve queda combustíveis (-4,88%), em especial a gasolina (-5,01%) e o etanol (-8,16%). Apesar de que os preços das passagens aéreas tenham subido 8,13%.

Os preços em geral também caíram na habitação, com destaque energia elétrica residencial, que recuou 4,61%. Contudo, a taxa de água e esgoto subiu 0,66% por causa dos reajustes nos preços em Belém, Porto Alegre e Curitiba. 

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre os dias 14 de junho a 13 de julho de 2022 e comparados com aqueles vigentes de 14 de maio a 13 de junho de 2022.

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O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

*com informações do IBGE 

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