Pressionado pela greve do funcionalismo público, o governo decidiu conceder o reajuste de servidores em 5%; Saiba quais foram as categorias beneficiadas
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 13/04/2022, às 21h02
Após servidores terem deflagrado greve pressionando o governo federal a conceder reajuste para o funcionalismo público. Nesta quarta-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu conceder o reajuste de servidores em 5%. Veja as categorias beneficiadas com o aumento.
O custo da medida é de aproximadamente R$ 6 bilhões em 2022, o que pode fazer com que possa haver cortes em outras áreas. A decisão veio em meio a promessas de reajustes depois de meses e a pressão do Palácio do Planalto na equipe econômica nos últimos dias para tentar uma definição ainda nesta semana.
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Em meio a greve do funcionalismo, o governo resolveu conceder o aumento de 5% a todos os servidores federais e não apenas para algumas carreiras, como a dos policiais, que já vinha sendo anunciada a contemplação do reajuste desde janeiro deste ano.
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No entanto, o Orçamento de 2022, que já foi contingenciado em março, só tem uma reserva de R$ 1,7 bilhão para os reajustes ou a reestruturação de carreiras de servidores neste ano. O teto de gastos impede que o crescimento das despesas federais seja superior à inflação. Por este fato, com o reajuste dos servidores, outras áreas irão perder recursos.
O reajuste tinha sido prometido apenas para as carreiras policiais, que é considerada a base eleitoral de Bolsonaro — segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, em desvantagem em relação ao ex-presidente Lula (PT).
Um aumento salarial para este grupo era visto como essencial para a ala política de apoio ao presidente, embora à época tenha causado desgaste e uma onda de reação de outras categorias do funcionalismo público.
Seriam beneficiados os servidores da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O presidente havia defendido que, não havendo consenso, o reajuste só seria aplicado em 2023.
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