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Sem apoio, Tarcísio recua sobre alterações na política de ensino em SP: "tudo vira polêmica"

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltou atrás neste sábado e afirmou que irá manter livro físico para rede pública de ensino de São Paulo

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo - Divulgação JC Concursos
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 06/08/2023, às 09h00

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Sem apoio, o governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos) voltou atrás neste sábado (5) na decisão de deixar de fornecer o livro físico para a rede pública de ensino do Estado após o caso ganhar repercussão negativa nas redes sociais e a crítica de especialistas. 

O chefe do executivo estadual afirmou ainda que vai oferecer aos alunos material didático impresso, que conta com apostilas baseadas no conteúdo digital que já está sendo utilizado nas unidades de ensino de SP. 

Neste sábado, o governador Tarcísio afirmou que vai entregar o material "impresso e encardenado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso ele também vai ter essa opção".

Conforme mencionado por Tarcísio, o governo dispõe de mais de 6.000 aulas previamente preparadas, e o conteúdo digital assegura a uniformidade do acesso ao mesmo material educativo em todas as regiões do estado.

Conforme divulgado pela Folha de S.Paulo, a Secretaria de Educação, sob a liderança do empresário do setor de tecnologia Renato Feder, optou por não receber livros do governo federal destinados aos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) a partir de 2024.

Desde abril, no entanto, a secretaria tem orientado professores de todos os níveis a utilizarem o conteúdo digital desenvolvido pelo governo. Esse material é constituído por uma série de apresentações de slides contendo os conteúdos das matérias e atividades planejadas para serem ministradas em sala de aula.

Em teoria, esse conteúdo seria exibido aos alunos por meio de televisões, lousas digitais ou projetores. No entanto, devido à ausência desses dispositivos em todas as salas, os professores têm sido instruídos a imprimir os slides e fornecer cópias aos estudantes, permitindo-lhes acompanhar as lições.

Enquanto os professores adaptam o uso do material didático, as escolas têm acumulado livros didáticos enviados pelo Ministério da Educação, que permanecem embalados e sem uso devido à orientação da secretaria.

Entendendo o contexto, a decisão de não aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) gerou críticas por parte dos educadores e está sendo alvo de uma investigação pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Esta é a primeira vez que o estado de São Paulo fica de fora desse programa.

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Relembre o caso 

A decisão de não participar do PNLD (Programa Nacional de Livros Didáticos) recebeu críticas por parte de educadores e está atualmente sob investigação pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Isso marca a primeira vez que o estado de São Paulo opta por não integrar esse programa.

Em um comunicado que será encaminhado à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, a promotora mencionou o fato de o governo ter anunciado sua intenção de desenvolver o conteúdo educativo por conta própria.

Ela também solicitou informações detalhadas sobre as pessoas e as empresas envolvidas na elaboração desse material, bem como os custos associados.

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