Apesar da estabilidade da taxa de desemprego, o rendimento médio do trabalhador brasileiro avançou para R$ 2,8 mil
No trimestre finalizado em janeiro, a taxa de desocupação no Brasil, que é um indicador do desemprego, ficou em 8,4%. Em comparação ao período anterior de agosto, setembro e outubro de 2022, em que a taxa foi de 8,3%, esse valor representa estabilidade.
Essa é a menor taxa para o trimestre de novembro a janeiro desde 2015. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve recuo de 2,9 pontos percentuais. O rendimento real habitual subiu 1,6% no período.
Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), nesta sexta-feira (17) com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Outra novidade da pesquisa é que o rendimento real habitual avançou 1,6% no período, chegando a R$ 2.835, ou 7,7% na comparação anual. Há alguns trimestres observamos crescimento importante no rendimento dos trabalhadores, com o período encerrado em janeiro sendo a terceira observação”, cita o IBGE.
Durante o trimestre de novembro a janeiro, houve um contingente de 9 milhões de pessoas desempregadas, número que permaneceu o mesmo em comparação ao período anterior que terminou em outubro. No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 3 milhões de pessoas desempregadas, quando o número era de 12 milhões.
Segundo a coordenadora da Pnad Contínua, Adriana Beringuy, a taxa estável de desemprego ainda reflete uma menor demanda por trabalho. "Essa estabilidade seria uma consequência da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 em relação ao início de 2023", relata.
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De acordo com a coordenadora da Pnad Contínua, houve uma queda na ocupação durante o trimestre, após uma sequência de expansão do número de trabalhadores nos trimestres móveis de 2022.
No entanto, em comparação ao mesmo período do ano anterior, o contingente de ocupados ainda está crescendo, com uma alta de 3,4%. Isso significa que, enquanto há uma estabilidade na taxa de desocupação, há uma perda de ocupação em andamento.
Beringuy explica que essa conjunção de fatores levou à estabilidade da taxa de desocupação no trimestre móvel de novembro a janeiro. Ela também destaca que alguns setores, como agricultura e pecuária, tiveram uma perda mais acentuada de ocupação, enquanto outras atividades também registraram variações negativas.
No geral, os resultados sugerem uma queda na formação de trabalho em curto prazo, mas um ganho de ocupação em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esses fatores contribuem para explicar o cenário observado no fim do trimestre móvel de novembro a janeiro.
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