Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma declaração otimista na manhã desta quarta-feira (2) sobre a taxa de juros do cartão de crédito; Veja
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma declaração otimista sobre a taxa de juros do cartão de crédito na manhã desta quarta-feira (2), afirmando que ela está prestes a cair.
No entanto, ressaltou que, apesar da significativa redução, as taxas ainda permanecerão altas durante um período transitório até que o governo alcance um consenso com os bancos e estabeleça um "sistema mais saudável".
Durante uma entrevista a emissoras de rádio no programa "Bom Dia, Ministro", Haddad enfatizou as medidas adotadas pelo governo para colocar a economia nos trilhos no primeiro semestre, incluindo a redução da inflação. Essa redução, segundo ele, criará um espaço propício para a queda dos juros.
O ministro afirmou ainda afirmou que até o final do ano, apresentará uma solução para o crédito rotativo. E defendeu que as taxas de juros cobradas pelos cartões de crédito em maio foram absurdas. (Veja postagem abaixo).
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Nesta quarta (2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu mais uma boa notícia para os brasileiros. Até o final do ano, será apresentada uma solução para o crédito rotativo. Os juros cobrados pelos cartões de crédito, que em maio foram de absurdos 455% ao ano, vão baixar! pic.twitter.com/aLg7rNaLSy
— Governo do Brasil (@govbr) August 2, 2023
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O ministro comparou a queda dos juros a um processo gradual e explicou que não se trata de uma diminuição insignificante, mas sim de uma redução significativa. No entanto, reiterou que a transição para um sistema financeiro mais saudável levará algum tempo.
Com essas medidas de "freio de arrumação" implementadas pelo governo, Haddad mostra-se confiante de que a economia está caminhando na direção certa, e a perspectiva de redução dos juros do cartão de crédito é vista como um passo importante para alcançar a estabilidade financeira no país.
O ministro Haddad também acrescentou que está todo mundo trabalhando na mesma direção para "arrumar a casa". “Ao arrumar a casa e tendo esses benefícios – queda da inflação, queda do dólar –, tudo isso aponta numa direção técnica de um corte mais consistente. Hoje, o mercado está pendendo mais para 0,5 do que para qualquer outro número”.
Sobre o programa do governo federal Desenrola Brasil, de renegociação de dívidas, Haddad ao fazer um balanço afirmou que já foram renegociadas quase R$ 3 bilhões em dívidas até o momento.
De acordo com suas declarações, o valor total pode atingir a marca de R$ 50 bilhões até o encerramento do ano. Em setembro, o programa entrará em uma nova etapa destinada à renegociação de dívidas relacionadas a serviços, estabelecimentos comerciais e contas essenciais, como água e luz.
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