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Tutinha pede renúncia da presidência da Jovem Pan após atos anti-democráticos

Além da renúncia de Tutinha da presidência da Jovem Pan, emissora será investigada pelo MPF

Tutinha pede renúncia da presidência da Jovem Pan após atos anti-democráticos
Divulgação Jovem Pan
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 09/01/2023, às 17h02

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Um dia depois da invasão de manifestantes bolsonaristas ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), com acusações de telespectadores de fomentar o tumulto, o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, teria renunciado ao cargo de presidente da Jovem Pan, um dos maiores grupos de comunicação do Brasil

A informação é do jornalista e colunista do UOL, Ricardo Feltrin. Ela foi divulgada nesta segunda-feira (09).

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Segundo Feltrin, no lugar de Tutinha deve entrar Roberto Araújo, CEO do grupo Jovem Pan desde 2014. A JP ainda não confirmou a saída de Tutinha, mas uma nota deverá ser divulgada em breve. 

O jornalista cita que a emissora Jovem Pan News sofreu milhares de denúncias contra a rádio, a tv e seus comentaristas foram enviadas ao Ministério da Justiça e ao STF, durante a cobertura do protesto bolsonarista durante a invasão ao prédio dos três poderes. 

Apesar de Tutinha ter renunciado ao cargo, ele ainda continua como o maior acionista da Jovem Pan. 

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MPF instaura inquérito contra Jovem Pan por incitar atos antidemocráticos

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar a conduta da Jovem Pan na disseminação de conteúdos desinformativos a respeito do funcionamento das instituições brasileiras e com potencial para incitar atos antidemocráticos. 

“O foco da investigação será a veiculação de notícias falsas e comentários abusivos pela emissora, sobretudo contra os Poderes constituídos e a organização dos processos democráticos do país. O órgão realizou levantamento ao longo dos últimos meses e detectou que a Jovem Pan, a princípio, tem veiculado sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional, em um período que coincide com a escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o país”, diz o MPF em nota. 

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