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Uso de câmeras por policiais se estende para polícias mais violentas do RJ

Políciais mais violentas do RJ passarão a usar câmeras acopladas em suas fardas durante operações após decisão do STF; Saiba todos os detalhes

Tropa de policiais militares do RJ
Tropa de policiais militares do RJ - PM do Rio de Janeiro
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 09/07/2023, às 13h42

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As polícias mais violentas do Estado do Rio de Janeiro: Bope, Core, Choque, Gate e outras unidades passarão a utilizar câmeras em suas fardas durante operações após ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O governo do RJ determinou a utilização do equipamento para o grupo policial que acumula ações que resultaram em um salto de letalidade de jovens negros, chacinas e denúncias de moradores. 

As câmeras corporais portáteis já estão em uso pelos policiais militares dos 39 batalhões, bem como em unidades especializadas, como o Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (BEPE), o Comando de Policiamento Ambiental (CPAM) e o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur). 

A expectativa é que até o final deste ano todas as unidades policiais estejam equipadas com esse dispositivo. Esses equipamentos possuirão recursos avançados, incluindo reconhecimento facial e identificação de placas.

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Governo do RJ amplia uso do equipamento para todas as unidades policiais

A decisão do governo do Rio de Janeiro de estender o uso das câmeras corporais a todas as unidades policiais, incluindo as tropas de elite, encontrou resistência inicial por parte do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core). 

No entanto, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de exceção dessas unidades, reforçando a obrigatoriedade do uso das câmeras.

Enquanto o governo estadual argumentou que a utilização das câmeras em unidades especiais poderia expor técnicas e táticas dos policiais, colocando em risco suas vidas ao possibilitar que os criminosos tenham acesso a essas informações, Fachin enfatizou que a transparência e a prestação de contas são fundamentais para um trabalho policial eficaz. 

Ele ressaltou que nem todas as operações realizadas pelas unidades especiais são de natureza sigilosa, justificando a necessidade de utilização das câmeras como uma forma de garantir a responsabilidade e o monitoramento adequado das ações policiais.

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