Conab anunciou a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz para garantir abastecimento e conter especulação de preços; Saiba os detalhes
Em meio à crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o governo brasileiro tomou medidas para garantir o abastecimento de arroz e conter a especulação de preços.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou a importação de até 1 milhão de toneladas do grão, com preço máximo ao consumidor final de R$ 4 o quilo. A iniciativa visa minimizar o impacto das perdas na safra gaúcha, que representa 70% da produção nacional de arroz.
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Para garantir a agilidade e transparência no processo, a Conab realizará leilões públicos destinados à aquisição do produto. O primeiro leilão está marcado para 21 de maio e direcionará 104 mil toneladas de arroz para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia.
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O arroz importado terá embalagem especial do governo federal com o preço máximo de venda ao consumidor claramente indicado. A ação busca evitar a manipulação de preços e garantir o acesso da população a um produto de qualidade a preço justo.
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ouvido pelo G1, reforça que a medida não visa competir com os produtores nacionais, mas sim conter a especulação e recompor os estoques públicos. Ele ressalta que a maior parte da safra já foi colhida e que o Brasil tem arroz suficiente para atender à demanda interna.
Apesar da necessidade de importação, o governo federal segue empenhado em auxiliar os produtores do Rio Grande do Sul. O foco principal é o escoamento da produção já colhida, que enfrenta dificuldades devido à interrupção de estradas e rodovias.
As chuvas no Rio Grande do Sul causaram perdas de cerca de 114 mil toneladas de arroz, impactando uma área de 22,9 mil hectares na região central do estado. As estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) indicam que a colheita total no estado será menor do que o previsto inicialmente, ficando em torno de 7,149 milhões de toneladas.
O governo federal monitora de perto a situação e trabalha em conjunto com os estados e o setor produtivo para garantir o abastecimento de arroz em todo o país. Além da importação, outras medidas estão sendo consideradas para minimizar o impacto das perdas e auxiliar os agricultores gaúchos.
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