Professores e crianças são os principais alvos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são as regiões com maior número de registros
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou nesta sexta-feira (3) dados que mostram um aumento recorde no número de denúncias de violência nas escolas no Brasil. De janeiro a setembro de 2023, foram registrados 9.530 chamados pelo Disque 100, um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.
As regiões com maior número de registros são, respectivamente, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Das 9.530 denúncias, mais de 1,2 mil dizem respeito a casos em que professores foram vítimas. As principais violências no ambiente educacional são de ordem emocional, envolvendo constrangimento, tortura psíquica, ameaça, bullying e injúria.
O aumento da violência nas escolas é um problema preocupante, que pode ter consequências graves para as vítimas. Os professores, por exemplo, podem sofrer danos psicológicos e até mesmo físicos, o que pode prejudicar sua capacidade de trabalho. As crianças e adolescentes, por outro lado, podem ser afetadas em seu desenvolvimento emocional e social. A violência pode causar medo, insegurança e até mesmo transtornos psicológicos.
O MDHC lançou uma campanha digital pela valorização dos educadores e professores do Brasil, que marca o encerramento do levantamento. A iniciativa foi planejada levando em conta que em 15 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Professor.
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O ministro Silvio Almeida defendeu o direito e a liberdade de ensino dos docentes. “Professores e professoras são pessoas valiosas para nós. A sala de aula é um espaço para a construção de cidadãs e cidadãos conscientes e responsáveis. Para isso, é necessário denunciar violações de direitos humanos contra os professores. Nenhuma forma de perseguição será tolerada.”
O Disque 100 é um canal de denúncias sob responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do ministério e recebe e analisa relatos sobre denúncias de violações de direitos.
O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita ou pelos aplicativos WhatsApp - (61) 99611-0100 - e Telegram - digitar "direitoshumanosbrasil" -, além do próprio site da ouvidoria e do aplicativo Direitos Humanos Brasil. O denunciante não precisa se identificar.
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