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Privatizações: Governo atingiu apenas 14% de estatais na meta planejada de 2020

O Governo Federal planejou privatizar 64 estatais e/ou projetos, mas conseguiu efetuar apenas nove delas. O número pode até crescer, porém muito abaixo do planejado

Privatizações: Governo atingiu apenas 14% de estatais na meta planejada de 2020
Agência Brasil

Redação
Publicado em 17/12/2020, às 10h53

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A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (sem partido) defende que as privatizações são necessárias para melhorar eficiência do Estado com menos estatais. No entanto, com a crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus, as privatizações tiveram pouco sucesso. Em janeiro, o Ministério da Economia planejou leiloar 64 projetos no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), mas conseguiu efetuar apenas nove delas.

Apesar do número baixo, o governo ainda espera a conclusão de mais oito projetos até o final de 2020, contando com o leilão de 11 lotes de linha de transmissão de energia que deve ser feita ainda hoje (17). Mesmo assim, o número total de privatizações deste ano  não será nem a metade do registrado em 2019, quando foram realizados 36 leilões. 

Dentre a lista de empresas e projetos, que estavam no planejamento, que não foram leiloadas estão o leilão do 5G (internet de ultra-velocidade), 22 aeroportos, 6 rodovias, 3 parques, 2 ferrovias e a venda de estatais como Eletrobras, Casa da Moeda e Ceagesp.

Em dois anos de governo Bolsonaro, nenhuma estatal de controle direto da União foi vendida mesmo com a promessa do ministro Paulo Guedes em acelerar os programas de privatização. Com a pandemia em curso, o ministro da economia afirmou que pretendia privatizar em 2020 a Eletrobras, Correios, Porto de Santos e Pré-Sal Petróleo S.A.

Inclusive, no mês de agosto, Guedes prometeu que faria "três ou quatro grandes privatizações em até dois meses. Embora o ministro tenha feito essa promessa, ela não se concretizou. 

Em novembro, Guedes ainda admitiu estar "bastante frustrado" por ainda não ter conseguido vender uma estatal. Na época, ele afirmou que os "acordos políticos" no Congresso têm dificultado as privatizações.

Em outubro, o governo editou uma portaria em que autorizava o Ministério da Economia a realizar estudos sobre a inclusão das unidades básicas de saúde (UBSs) no programa de privatizações. Contudo, ela caiu em menos de 24 horas devido a repercussão negativa do projeto.

Além disso, o próprio presidente Bolsonaro decidiu se posicionar conta a privatização de empresas federais incluídas no PPI, como Casa da Moeda e o Ceagesp.

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