Profissional da indústria
A Engenharia Têxtil é o ramo da Engenharia que se dedica à supervisão, coordenação e orientação de serviços técnicos da produção têxtil e ao tratamento de fibras, fios e tecidos para confecção de roupas.
O Engenheiro faz a manutenção das máquinas de fiação, tecelagem, malharia e tingimento, além de vistoriar e avaliar a padronização, mensuração e controle de qualidade, coordenando os trabalhos de operários e técnicos para concretizar as idéias de estilistas e designers, pesquisando novas matérias-primas e elaborando cores e padronagens, colocadas no papel.
CURSO
O curso superior de Engenharia Têxtil é ministrado em cinco anos. Durante esse período, os estudantes têm contato com matérias como Álgebra Linear, Cálculo Numérico, Estatística Básica, Física, Desenho Técnico, Resistência dos Materiais, Tecnologia de Fabricação Mecânica, Eletricidade Básica, Química Geral, Filosofia, Ecologia e Sociologia Industrial, entre outras.
“No curso da FEI, são ministradas também disciplinas específicas como: Fibras, Tecnologia da Fiação, Controle de Qualidade Têxtil, Tecnologia da Tecelagem, Tecnologia da Malharia, Texturização, Beneficiamento Têxtil, Tecnologia da Confecção, Planejamento Experimental Aplicado à Indústria Têxtil, Instalações Industriais Têxteis, Desenvolvimento de Produtos Têxteis, Planejamento da Produção, Contabilidade e Custos Industriais, Análise de Processos, Sistemas de Informação, Logística Integrada, Gerenciamento da Qualidade, Orçamento e Viabilidade de Empresas, Higiene e Segurança do Trabalho, Ergonomia, Controle da Produção etc.”, relaciona o educador da FEI, que ressalta: “como o curso não separa processos químicos de mecânicos, o aluno deve estar predisposto a assumir que produto têxtil envolve interdisciplinaridade, por isso é fundamental não ter preconceito com relação a nenhuma área, seja ela química, física, mecânica ou de organização.
O profissional dessa área deve ter raciocínio abstrato e lógico, pois se de um lado os processos físicos são freqüentemente visuais, os químicos requerem essa aptidão”.
MERCADO
Para o professor da FEI, embora a indústria têxtil no Brasil passe por alguma dificuldade, devido principalmente ao dólar baixo, responsável pela queda nas exportações de produtos brasileiros, e à invasão de produtos da China, Índia e de outros países, a indústria nacional tem se modernizado nas últimas décadas.
“O que falta realmente é investir em mão-de-obra mais especializada. O mercado é muito bom para o Engenheiro Têxtil. Há carência de profissionais. Atitudes como a da USP, por exemplo, de oferecer um curso de Tecnólogo Têxtil [Tecnologia Têxtil e da Indumentária], vai nessa direção”, analisa o professor Alfieri, que aponta, ainda, onde estão as melhores oportunidades no setor: “atualmente, a maior carência de profissionais é na área Química Têxtil. É aí que se diferencia o aluno de perfil mais eclético. Os setores de maior demanda no mercado são os de Desenvolvimento de Produtos e Aplicação e de Vendas Técnicas. Acredito que a escolha de uma área deve ser norteada pela aptidão e gosto pela matéria. Assim, não haverá problemas de encontrar um bom emprego e alcançar o sucesso profissional almejado”, finaliza.
Rogerio Jovaneli
Reportagem/SP
Profissões e Cursos
Vagas: Não definido
Taxa de inscrição:
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Cargos:
Não definido
Áreas de Atuação:
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Escolaridade: Ensino Médio
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