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Como está a evolução da cura do câncer? Veja novidades sobre a doença

Uma das principais causas de morte no mundo é um desafio para a ciência. Mas, alguns avanços sugerem evolução na cura do câncer. Confira os principais

Mulher com cabelo raspado e braço levantado
Mulher com cabelo raspado e braço levantado - Freepik

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 09/08/2022, às 11h45

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Entrar num consultório e sair com o diagnóstico de câncer é, no mínimo, desolador para muita gente. Isso pode estar associado ao difícil tratamento para a doença, com quimioterapia e radioterapia ou, ainda, à sentença de morte que acompanha, algumas vezes, o diagnóstico. No entanto, felizmente a ciência vem se aprimorando, a fim de encontrar uma possível cura do câncer ou, no mínimo, amenizar os efeitos negativos da doença.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. Em escala global, uma em cada seis mortes estão relacionadas à doença. Ainda, 40% dos casos poderiam ser prevenidos evitando fatores de risco e 30% dos casos podem ser curados se houver detecção precoce e tratamento adequado.

De acordo com o órgão, os tipos de câncer mais comuns são:

  • pulmão (2,09 milhões de casos);
  • mama (2,09 milhões de casos);
  • colorretal (1,8 milhão de casos);
  • próstata (1,28 milhão de casos);
  • câncer de pele não-melanoma (1,04 milhão de casos); e
  • estômago (1,03 milhão de casos).

Além disso, o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença é o tabagismo, responsável por 22% das mortes decorrentes de câncer no mundo. Fatores comportamentais e alimentares como: obesidade, baixo consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física e consumo de álcool e cigarro correspondem a um terço das mortes por câncer.

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Avanços da ciência para a cura do câncer

Se levarmos em consideração os últimos 40 anos, é possível observar alguns avanços significativos relacionados à doença que podem indicar um avanço na cura do câncer. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de mortalidade pela doença diminuiu 20,1% nos últimos 35 anos, como apontou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle.

Além desse índice, outras descobertas figuram o cenário de evolução para o tratamento da doença. Entre os principais avanços, atualizados no último Encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado este ano em Chicago (EUA), estão:

  • Trastuzumabe deruxtecan: este remédio é utilizado no tratamento de câncer de mama há anos, mas era restrito a um grupo específico. Ele é um remédio quimioterápico potente que atua destruindo o tumor de dentro para fora. A descoberta recente é que ele pode beneficiar bem mais pacientes, aumentando o tempo de vida destes. A estimativa é que ele possa beneficiar quase sete em cada dez pacientes.
  • Dostarlimabe: esse medicamento surpreendeu até mesmo a classe médica que realizava os testes com ele. Isso porque o dostarlimabe conseguiu eliminar os tumores em todos os pacientes que participaram da experiência. Os testes foram feitos em 12 pacientes com câncer colorretal, que foram acompanhados durante seis meses. Ao final deste período, nenhum deles apresentaram nenhum indício da doença no organismo. O dostarlimabe estimula o sistema de defesa a atacar o tumor e já é utilizado no tratamento de câncer endometrial.
  • CAR-T Cells: um recurso terapêutico já aprovado contra tumores do sangue, mas utilizados, dessa vez, no tratamento de câncer de pâncreas, que tem uma enorme taxa de mortalidade. Esse recurso consiste em retirar células do sistema imunológico do paciente, modificá-las em laboratório e reintroduzir no organismo, para que elas reconheçam e ataquem o tumor. Os resultados iniciais dos testes foram satisfatórios.
  • Biópsia líquida: esse método consiste na detecção de pequenos pedacinhos do DNA de tumores, a fim de reconhecer qual paciente deve receber quimioterapia ou não. A descoberta otimista foi para pacientes com câncer colorretal, que geralmente passam por cirurgia para retirada de parte do intestino afetada pelo câncer e, após a recuperação, sempre resta a dúvida se ficaram resquícios do tumor no paciente. Com a biópsia líquida, não será necessário submetê-lo a terapias pesadas, já que o exame reconhece quem realmente necessita de uma nova rodada de tratamento.

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Câncer de pulmão: saiba mais sobre prevenção e outros dados

As doenças pulmonares ocupacionais apresentam elevados índices de prevalência em todo o mundo, sobretudo na saúde do homem, que somadas ao tabagismo, constituem fatores de risco para o câncer de pulmão. Para saber mais sobre o câncer de pulmão, principal causa de morte por câncer no mundo, acesse o Blog Medcel e fique por dentro. Lá você também confere tudo sobre a área médica, como concursos, especialidades, títulos e notícias da categoria. Aproveite!

*com informações da BBC News

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