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Varíola dos macacos: Fiocruz solicita registro de dois kits moleculares do vírus

O vírus é considerado uma emergência internacional de saúde pública pela OMS. Já foram produzidos 12 mil testes para casos suspeitos de varíola dos macacos

Bio-Manguinhos já produziu 12 mil testes em casos suspeitos de varíola dos macacos
Bio-Manguinhos já produziu 12 mil testes em casos suspeitos de varíola dos macacos - Shutterstock
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 11/08/2022, às 18h43

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A ciência está avançando em relação à varíola dos macacos. No Brasil, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) solicitou o registro de dois kits de diagnóstico molecular do vírus Monkeypox para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O vírus é considerado uma emergência internacional de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Anvisa recebeu cinco solicitações para registrar kits de diagnóstico para a doença. Um dos kits produzidos pela Fiocruz, chamado kit molecular monkeypox (MPXV), é capaz de fazer a identificação das duas cepas do vírus que circulam de forma endêmica no continente africano.

Apenas uma delas, a da África Ocidental, é a responsável pelo surto em outros continentes. O teste é do tipo PCR e pode identificar o DNA de ambos os vírus a partir de amostras de erupções cutâneas de indivíduos suspeitos de estarem infectados. O segundo kit que teve seu registro solicitado no Brasil é para o diagnóstico diferencial, em que outras possibilidades de diagnóstico por vírus relacionados são descartadas.

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Bio-Manguinhos já produziu 12 mil testes em casos suspeitos de varíola dos macacos

Com os testes, dois protocolos podem ser empregados: No Protocolo 1, o teste MPXV é usado para detecção e tipagem da varíola dos macacos. No caso de teste negativo, a Opção 2 aumenta a possibilidade de usar um teste diferencial para esclarecer o diagnóstico. Segundo a Fiocruz, isso é importante para a vigilância epidemiológica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Além de desenvolver e exigir o registro dos testes, Bio-Manguinhos já produziu o suficiente para realizar 12 mil testes em casos suspeitos e afirma poder ampliar a produção desses kits sem comprometer o fornecimento de outros produtos.

Para a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, as cadeias produtivas mais eficientes e arranjos produtivos locais fortalecidos contribuem para a autonomia do país em insumos essenciais para o enfrentamento dos problemas de saúde pública.

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