O primeiro diagnóstico de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado em São Paulo no início de junho. Medida foi determinada pelo Ministério da Saúde
Profissionais de instituições públicas e privadas de saúde ficam obrigados a notificar casos confirmados de varíola dos macacos. A medida foi tomada após o O Ministério da Saúde incluir a doença na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. O Diário Oficial desta quinta-feira (1º) traz a Portaria nº 3.418, que foi assinada pelo ministro Marcelo Queiroga.
A portaria estabelece que os casos devem ser notificados diretamente ao Ministério da Saúde para serem processados. Em julho deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Isso se deve ao aumento de casos da doença em vários países causada pelo vírus hMPXV, também conhecido como Human Monkeypox Vírus.
O primeiro diagnóstico da doença no Brasil foi confirmado em São Paulo (SP) no início de junho. A primeira morte relacionada ocorreu no final de julho em Belo Horizonte (MG). De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde no final da tarde de quarta (31), o Brasil tem 5.037 casos confirmados, e 5.391 casos suspeitos estão sob investigação.
A Monkeypox é causada por um vírus e pode ser transmitida através do contato próximo com uma pessoa infectada com a pele lesionada. A infecção pode acontecer através de abraços, beijos, massagens ou relações sexuais. A doença também pode ser transmitida por meio de secreções respiratórias e contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo paciente.
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Os principais sintomas da varíola dos macacos são erupções cutâneas ou lesões na pele; ínguas; febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza. O ministério recomenda que as pessoas consultem um médico caso notem qualquer um destes sinais.
Na maioria dos casos, os sintomas dos pacientes são leves e não há tratamento eficaz, sendo necessários cuidados e observação das lesões. No entanto, na semana passada, começaram a chegar ao país os primeiros tratamentos medicamentosos prescritos para pacientes com risco de doença grave, gestantes, lactantes e crianças menores de 8 anos.
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