Desemprego tem queda, mas não evita recuo da renda domiciliar para R$ 1.367 em 2021

Mesmo registrando queda na taxa do desemprego, o número percentual continua acima dos 13%; Fator não evita o recuo da renda domiciliar em 2021

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 24/02/2022, às 20h51

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Mesmo com a queda do desemprego em 13,2% na maioria dos estados brasileiros, houve um recuo da renda domiciliar para R$ 1.367 em 2021, de acordo com os dados registrados pelo resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicado, nesta quinta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número percentual de trabalhadores desempregados continua acima dos 13%

Em relação ao rendimento médio, o valor de 0,94% é menor do que a mesma categoria para o ano de 2020, tendo o valor da renda em R$ 1.380, isso sem considerar os efeitos da inflação, que fechou em 2021 em alta de 10,06%. Ainda segundo a pesquisa, o maior rendimento per capita foi registrado no Distrito Federal de R$ 2.513, quase o dobro da média nacional. O menor registro foi observado no estado do Maranhão com R$ 635. Em São Paulo e no Rio de Janeiro foi de R$ 1.836 e R$ 1.724, respectivamente.

Queda do desemprego não evita recuo da renda domiciliar. Entenda 

Mesmo o desemprego registrando queda no ano passado, não evitou o recuo da renda domiciliar, que tem cálculo realizado com base nos rendimentos domiciliares e no número de moradores no grupo familiar. A pesquisa aponta para a queda do desemprego, nas 19 das 27 unidades da federação, três apresentaram estabilidade e cinco alta. 

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A taxa média anual de desemprego caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021, e esse movimento de queda foi acompanhado pela maior parte das regiões. Com isso, a média anual de desemprego de 2021 é a segunda mais alta desde o início da série em 2012, ficando atrás apenas de 2020.

Confira a renda domiciliar per capita por estado

Acre R$ 888;

Alagoas R$ 777;

Amapá R$ 855;

Amazonas R$ 800;

Bahia R$ 843;

Ceará R$ 881;

Distrito Federal R$ 2.513;

Espírito Santo R$ 1.295;

Goiás R$ 1.276;

Maranhão R$ 635;

Mato Grosso R$ 1.362;

Mato Grosso do Sul R$ 1.471;

Minas Gerais R$ 1.325;

Paraíba R$ 876;

Pará R$ 847;

Paraná R$ 1.541;

Pernambuco R$ 829;

Piauí R$ 837;

Rio Grande do Norte R$ 1.109;

Rio Grande do Sul R$ 1.787;

Rondônia R$ 1.023;

Roraima R$ 1.046;

Santa Catarina R$ 1.718;

São Paulo R$ 1.836;

Rio de Janeiro R$ 1.724;

Sergipe R$ 929;

Tocantins R$ 1.028.

Confira a taxa de desemprego por estado

Entre as unidades da federação, três apresentaram estabilidade ou ficaram próximas dela na média anual da taxa de desocupação em 2021: Acre (15,3%), Paraíba (14,8%) e Ceará (13,4%).

Já os que apresentaram alta foram Pernambuco (de 17,2% em 2020 para 19,9% em 2021), Amapá (de 15% para 16,6%), Piauí (de 13,2% para 13,6%), Tocantins (de 12,0% para 13,3%) e Pará (de 10,6% para 12,56%). Todos os demais estados tiveram queda em suas taxas.

As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%) e Pernambuco (17,1%). As menores foram observadas em Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).

A distribuição dos desocupados nos grupos de idade de 25 a 39 anos (35,2%) e de 18 a 24 anos (30,8%) apresentou patamar superior ao estimado nos outros grupos etários, no quarto semestre de 2021.

* Com Agência Brasil 

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