Divulgada nesta segunda-feira (21), pesquisa CNT/MDA indica que Lula segue na frente com folga tanto no primeiro quanto no segundo turno das eleições 2022
Mylena Lira | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 21/02/2022, às 17h10
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém como forte candidato ao cargo de chefe do executivo nacional de acordo com nova pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT)/MDA divulgada nesta segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022. Lula aparece com folga nas estatísticas de intenções de voto para as eleições 2022. No primeiro turno, ele ocupa a primeira posição com 42,2%, contra 28% do atual presidente Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) estão em terceiro lugar, com 6,7% e 6,4%, respectivamente.
O percentual de quem afirmou que vai votar nulo, em branco ou ainda está indeciso é de 12,2% e supera os votos declarados a Ciro e Moro de forma individual. Já o atual governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), consta em quarto lugar com 1,8% da preferência. Logo atrás vem André Janones (Avante), com 1,5%. Simone Tebet (MDB), Felipe D'Avila (Novo) e Rodrigo Pacheco (PSD) foram apontados por menos de 1% dos entrevistados.
Lula também seria eleito no segundo turno com 53,2% dos votos, deixando Bolsonaro para trás com 35,3%. O 38º presidente do Brasil também perderia para Ciro Gomes, caso os dois disputassem o segundo turno das eleições 2022. Nesse cenário, Bolsonaro aparece com 37,9% das intenções enquanto Ciro ficaria na frente com 41,9%.
Honestidade foi apontada como a característica mais levada em conta na hora de escolher o candidato às eleições de 2022. Ao todo, 62,7% indicaram essa qualidade como a principal. Logo depois constam competência (52,2%), ter novas propostas para o Brasil (36%) e a trajetória política (17,1%). O partido político (2,6%) importa menos do que ser novo na política (4,1%). Na lanterninha do que influencia na escolha vem o fato do candidato ser de meio empresarial (1,5%).
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A pesquisa CNT/MDA também mostra a avaliação do governo e o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. A imagem positiva da atuação do governo federal sob a gestão de Bolsonaro caiu pela terceira vez seguida. Em julho de 2021, 27,7% consideravam o governo ótimo ou bom. Porém, esse percentual diminuiu para 26,5% em dezembro do ano passado e agora houve nova queda para 25,9%.
Em contrapartida, subiu a quantidade de pessoas que avaliam o desempenho de forma regular. Atualmente, 30,4% dos entrevistados desaprovam o governo Bolsonaro - um aumento de quase 8% de rejeição se comparado com julho de 2021 (22,7%). Somados os índices, hoje 73,1% consideram o comando de Bolsonaro regular, ruim ou péssimo.
Em relação ao desempenho pessoal de Jair Bolsonaro, 61,4% desaprovam o capitão do Exército Brasileiro em fevereiro de 2022. Ele tem apenas 33,9% de aprovação dos eleitores. Outros 4,7% dos entrevistados não souberam ou não responderam a essa pergunta.
O levantamento CNT/MDA, feito em todo o Brasil, também mostra a expectativa da população para a situação do país em relação a emprego, renda, educação, saúde e segurança, além de indicar as áreas que mais precisam de melhorias no país.
Saúde é a área que mais merece atenção do futuro chefe da nação para 75% dos entrevistados, seguida da Educação (50%), Emprego (32,1%) e Segurança (15,5%). Em relação à situação econômica do Brasil, a maioria (36,7%) acredita que haverá melhora apenas em 2023. Mais de 15% são céticos e não têm esperanças de que a economia melhore. Outros 1,9% avaliam que a economia já está boa.
A pesquisa CNT/MDA para as eleições 2022 foi realizada entre os dias 16 e 19 deste mês e ouviu 2.002 pessoas. O nível de confiança dos resultados obtidos é de 95,6% e a margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.
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