Salário mínimo ideal para 2022 deveria ser de R$ 5,9 mil diz Dieese

Dieese com a pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, estipula o valor do salário mínimo ideal para 2022; quase cinco vezes maior do que o oficial

JEAN ALBUQUERQUE | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR   Publicado em 07/02/2022, às 20h18

Agência Brasil

O salário mínimo ideal para 2022 deveria ser de R$ 5.997,14 em janeiro deste ano, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) ao realizar a pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta segunda-feira (7). Esse número equivale a quase cinco vezes o valor do mínimo fixado pelo Governo Federal em R$ 1.212. 

O valor de R$ 5,9 mil equivale ao que deveria ser o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas tendo como base o custo da cesta mais cara no país. 

+ Salário mínimo 2022 aumenta em todos os Estados. Veja novos valores

Cesta básica mais cara? Entenda 

De acordo com a pesquisa, que analisou 17 capitais, feita pelo Dieese, o valor da cesta básica teve aumento em 16 capitais no mês passado. Confira lista da cesta básica nas capitais que tiveram mais alta:

Capitais que o salário mínimo ideal para 2022 deveria ser o de R$ 5,9 mil 

As capitais com a cesta básica mais cara são, São Paulo tendo a cesta em R$ 713,86, seguindo de Florianópolis com R$ 656,59, Rio de Janeiro em R$ 692,83, Vitória em R$ 677,54 e Porto Alegre com R$ 673. 

Entre as capitais das regiões Norte e Nordeste, que tem uma composição de cesta diferente, segundo o Dieese, o custo mais barato foi o de Aracajú com o valor de R$ 507,82, seguido de João Pessoa com R$ 538,65 e Salvador em R$ 540,01. Quando comparado o período com o mês de janeiro do ano passado, obtiveram altas acumuladas, veja lista:

Alimentos mais caros na cesta básica dos brasileiros. Entenda 

Os trabalhadores não terem o salário mínimo ideal para 2022 impactam o poder de compra das famílias brasileiras. O levantamento feito pelo Dieese ainda revela os alimentos que registraram a maior alta em todas as capitais. Os maiores vilões são o café em pó, açúcar e o óleo de soja. No caso do café em pó, houve alta em todas as capitais analisadas em comparação ao mês de dezembro. 

O açúcar também teve alta e o valor subiu em 15 capitais. Em Brasília, o custo ficou 4,66% mais alto, apenas as cidades de Florianópolis e Porto Alegre tiveram queda, registrando 1,9% e 0,22%, respectivamente. Em relação ao óleo de soja, o produto registrou alta em 15 capitais, em Belém chegou a aumentar 5,99%. Tendo apenas Vitória e Aracaju com baixa no preço. 

*Com informações da Agência Brasil 

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