O infarto fulminante é uma das principais causas de mortes em todo o mundo. Confira algumas formas de evitar o mal súbito que leva ao óbito
Glícia Lopes Publicado em 10/08/2022, às 13h07 - Atualizado em 08/11/2022, às 10h37
O infarto fulminante é classificado como aquele que leva à morte rápida, antes mesmo do paciente conseguir chegar ao hospital para receber atendimento médico. Essas situações também são conhecidas como mal súbito ou morte súbita e representa 15% dos casos de infartos no mundo. Além disso, problemas de coração representam a principal causa de mortes no mundo em mais de duas décadas.
São duas as principais causas de morte súbita decorrente de infartos, que impedem que o coração bombeie o sangue adequadamente. Estas causas se caracterizam ou por arritmia maligna ou por necrose de uma área extensa do miocárdio (músculo do coração).
Na arritmia maligna, os estímulos elétricos que originam o batimento cardíaco entram em colapso e essa função do coração não funciona em sincronia, como deve ser. Por isso, o músculo cardíaco fica incapaz de realizar as contrações devidas para bombear sangue para o resto do corpo. Assim, ocorre a fibrilação ventricular, que é a sucessão de impulsos elétricos fora de sintonia, tornando o coração quase parado, em desordem, ocasionando, em seguida, a morte dos outros órgãos, incluindo o cérebro.
No caso da necrose que origina o infarto, ela acontece quando uma artéria sofre uma obstrução repentina do fluxo sanguíneo. Assim, os tecidos que são nutridos por essa artéria sofrem a chamada necrose. Além disso, vale saber que o infarto pode ocorrer em variados órgãos, como cérebro, rim, pulmão ou qualquer outro.
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Como já dito, é muito difícil reverter um quadro de infarto fulminante, que se caracteriza pela ação rápida do mal que afeta o miocárdio. Mas, vale conhecer alguns dos sinais iniciais desse mal que, muitas vezes, leva à morte. Os principais sintomas iniciais de um infarto fulminante são: suor em excesso, cansaço e dor no peito; assim como nos demais infartos.
Nos casos em que o infarto fulminante está em estado avançado, o coração entra em colapso rapidamente e o paciente apresenta intensa falta de ar. Em situações de arritmia maligna, o paciente desenvolve a perda de consciência e logo para de respirar.
Por ter uma ação rápida, é importante ficar atento aos primeiros indícios de infarto fulminante, para aumentar as chances de reverter o quadro. Ao primeiro surgimento de dores no peito e falta de ar (que podem se confundir com sintomas de ansiedade), principalmente se tem histórico de problemas cardíacos na família, é importante procurar ajuda médica.
O infarto fulminante ocorre, normalmente, entre a faixa etária acima dos 50 anos. Além desse, os principais fatores de risco para a condição são:
Todos os fatores listados acima estão associados a questões comportamentais. Os três primeiros, inclusive, são relacionados à alimentação. Portanto, é nesse sentido que é possível evitar problemas cardíacos, incluindo o mal súbito, que leva rapidamente à morte. Para isso, deve-se adotar:
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