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Anvisa quer retardar chegada da varíola dos macacos no Brasil; saiba forma de contágio

Distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, estão entre as recomendações da Anvisa. Veja sintomas da varíola dos macacos

Varíola dos macacos: homem infectado com erupções cutâneas
Varíola dos macacos: homem infectado com erupções cutâneas - Divulgação/Agência Brasil

MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR
Publicado em 24/05/2022, às 14h59 - Atualizado às 15h04

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota com orientações para retardar a entrada do vírus Monkeypox, conhecido como varíola dos macacos, no Brasil. Entre as medidas a serem adotas estão: distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves. Não há casos confirmados ou suspeitos no país, mas um brasileiro foi diagnosticado com a doença na Alemanha depois de sair de Portugal.

Além dos Estados Unidos e países da Europa, como Portugal, Suécia, Bélgica, Espanha e Reino Unido, o vírus já chegou na América do Sul: a doença foi detectada na Argentina nesta semana. Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos, registrados fora do continente africano, e 106 outros casos suspeitos no mundo todo.

A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. O surto da doença fora da África não é comum e sua causa é desconhecida, mas a OMS afirmou que o vírus pode ser contido e limitado. Além disso, segundo a organização, não há necessidade de se falar em vacinação em massa no momento, mas sim do monitoramento para ver onde estão os níveis de transmissão e entender para onde estão indo.

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Brasil adota medidas preventivas

O Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário dessa doença no Brasil. "Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país. A pasta encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença”, informou em nota o Ministério da Saúde.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) constituiu, na semana passada, em caráter consultivo, uma câmara técnica temporária de pesquisa denominada CâmaraPox MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus da varíola dos macacos no país.

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Formas de contágio da doença

Alguns casos graves já foram registrados, mas, em geral, a varíola dos macacos é uma infecção viral leve. A propagação não ocorre de forma rápida como a Covid-19, pois é preciso um contato muito mais próximos com as pessoas infectadas para o contágio.

O vírus é transmitido por gotículas respiratórias, que entram pelos olhos, nariz e boca, ou mesmo via contato com lesões na pele e os fluidos corporais (pus ou sangue) provocados pelas erupções cutâneas desencadeadas pela infecção. Por isso, roupas e lençol de cama do doente devem ser lavados com cuidado à parte.

O contágio também pode ocorrer da grávida para o feto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o isolamento dos infectados e o reforço de medidas de higiene e comportamento sexual seguro por parte da população ajudarão a controlar a disseminação do vírus.

Entre os sintomas da varíola dos macacos estão:

  • febre;
  • dor de cabeça;
  • erupções cutâneas (começam no rosto e se espalham pelo corpo);
  • dor nas costas;
  • dor musculares;
  • calafrio;
  • exaustão; e
  • inflamação nos nóduos linfáticos.

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