Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse hoje (9), que existem 2,5 milhões de famílias recebendo o Bolsa Família 2023 indevidamente
O ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, informou nesta quinta-feira (9), que existem fortes indícios de que cerca de 2,5 milhões de famílias recebem o Bolsa Família 2023 indevidamente.
A informação foi obtida após a revisão de dados do programa de transferência de renda do governo federal, e segundo o ministro, o resultado deste pente-fino devem ser apresentados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda neste mês.
As informações é do G1, dada por Dias após visita a uma unidade da Cozinha Solidária — projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), no Sol Nascente, no Distrito Federal.
A avaliação do chefe da pasta é de que as "mais ou menos 2,5 milhões destes que recebem têm grandes indícios de irregularidade". Segundo Dias, existem mais de 10 milhões de beneficiários passando pela revisão de cadastros.
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O entendimento do ministro é de que o governo Jair Bolsonaro (PL), para conseguir a reeleição, realizou uma verdadeira "bagunça" no Cadastro Único (CadÚnico) para que as famílias recebessem o benefício indevidamente.
“Foi desmantelado o cérebro do cadastro único. É como se tivesse uma bagunça para perder o controle", afirmou ao portal. Além de destacar que existem famílias com renda elevada, com nove salários mínimos recebendo o Bolsa Família.
Sobre o assunto, ele afirmou que enquanto há essas famílias, também existem "pessoas sem renda, com fome, que não conseguem acessar [o programa]. É mais que uma atualização de cadastro, é justiça social", disse.
Segundo as regras do governo, estão aptas a receber o benefício as famílias que estão em situação de extrema pobreza; com renda por pessoa de até R$ 105 e em situação de pobreza; renda familiar de até R$ 210. O beneficiário pode receber o benefício mesmo tendo emprego por até dois anos, quando possui rende per capita até R$ 525.
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