Os golpes na internet estão cada vez mais sofisticados. As vítimas da vez são os microempreendedores individuais (MEIs). Confira os quatro tipos de golpes aplicados em MEIs e como se proteger
Os golpes na internet estão cada vez mais sofisticados. As vítimas da vez são os microempreendedores individuais (MEIs). Nas armadilhas virtuais, os golpistas se aproveitam das transações realizadas pela categoria, enquanto estão cumprindo os requisitos. Os responsáveis pelo CNPJ ficam vulneráveis a fraudes logo após a abertura da empresa.
Em primeiro momento, a abertura de um MEI é complexa, pois é comum essa categoria receber uma enxurrada de e-mails, ligações e mensagens oferecendo serviços que as pessoas se quer sabia que existia. Por causa disso, as pessoas ficam ainda mais confusas, o que as deixa ainda mais vulnerável a esse tipo de golpe.
Nesse sentido, a plataforma MaisMei listou os três tipos de golpes mais comuns, segundo relatos de mais de 1,5 milhão de usuários.
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Golpe da taxa associativa
A taxa anual associativa equivale ao valor pago a uma profissão ou associação profissional, dependendo das atividades exercidas. Nesse golpe, os criminosos enviam a tarifa por meio de um e-mail associado e solicitam ao sistema a inclusão de um desconto que geralmente varia de R$ 188,98 a R$ 288,98.
E ao lado dos documentos de pagamento falsificados há um aviso de que se o pagamento não for feito, será protestado. Para se proteger, é importante entender que essas taxas associativas não são obrigatórias. Se você não se associou a nenhuma instituição ou fez alguma solicitação, não precisa pagar nada.
Golpe do cadastramento nacional de empresas
Nesse golpe, os criminosos cobram uma falsa taxa anual do MEI de R$ 97, com justificativa de cancelamento do CNPJ se não efetuar o pagamento. Nesse sentido, saiba que a Receita Federal não cobra taxa para manter um CNPJ válido por e-mail. As únicas obrigações do MEI são pagar as diretrizes DAS mensalmente e apresentar a declaração anual (DASN) anualmente.
Golpe da Guia DAS descontado na fatura de energia
O golpe é aplicado enviando cartas falsas ou entrando em contato por telefone, com golpistas se passando pela prefeitura oferecendo descontos na conta de energia em troca do pagamento de uma taxa. Para facilitar, a única forma de pagamento disponível é o Pix.
Nesse momento, lembre-se que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional não cobra nenhum tipo de imposto, trabalha com conselhos e empresas privadas e oferece descontos para pagar a DAS do MEI, de contas de água, luz ou telefone.
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