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Empregos em alta: Brasil cria 306 mil vagas formais em fevereiro, aponta levantamento

Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (27) apontam para crescimento de 21,2% em vagas formais em fevereiro

Carteira de Trabalho
Carteira de Trabalho - Freepik
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 27/03/2024, às 15h30

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O Brasil registrou um marco histórico em fevereiro de 2024, com a criação de 306,11 mil novas vagas formais de empregos, o maior número para o mês desde 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Este resultado representa um crescimento de 21,2% em comparação com fevereiro de 2023, evidenciando a pujança do mercado de trabalho brasileiro. Todos os cinco setores da economia registraram criação de vagas, com destaque para o setor de serviços, que liderou com 193.127 novos postos de trabalho.

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O salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79, com uma leve queda real em relação a janeiro de 2024, mas ainda acima do valor registrado em fevereiro de 2023.

Brasil gerou 474.614 novas vagas no primeiro bimestre de 2024

No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o Brasil gerou 474.614 novas vagas formais, um aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento de 21,2% em fevereiro de 2024 supera significativamente o desempenho do mesmo mês em 2023, quando foram criadas 252,49 mil vagas formais.

O número de vagas geradas em fevereiro de 2024 se aproxima do recorde de 2022, quando foram abertos 353,74 mil novos postos de trabalho.

A criação de 306 mil vagas em fevereiro contribui para a diminuição da taxa de desocupação, um dos principais desafios do país. O aumento no número de empregos formais impulsiona o consumo e a recuperação econômica.

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Dados do novo Caged

Os registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são limitados aos trabalhadores formais, excluindo os informais, o que gera uma discrepância nos dados em relação às estatísticas de desemprego divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

Enquanto o Caged foca nas informações provenientes das empresas e engloba apenas o setor privado formal, a Pnad realiza levantamentos domiciliares que incluem tanto o setor formal quanto o informal da economia. Esse contraste de metodologias resulta em números de desemprego que não são diretamente comparáveis.

Segundo os dados mais recentes do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil se manteve estável em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, em comparação com o trimestre anterior.

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