Presidente Lula (PT) anunciou nesta quinta-feira (11) que o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumirá o cargo de ministro da Justiça e Segurança
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou em pronunciamento no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (11), que Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), assumirá o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Essa nomeação ocorre em substituição a Flávio Dino, indicado por Lula para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria compulsória da ex-ministra Rosa Weber, que completou 75 anos em outubro do ano passado.
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Lula expressou sua satisfação com as duas indicações, destacando que tanto a escolha para a Suprema Corte quanto para a pasta da Justiça são marcos significativos em seu primeiro ano de mandato.
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Segundo o presidente, Flávio Dino desempenha um serviço extraordinário ao país e à Justiça brasileira, sendo homologado pelo Congresso para assumir o cargo de ministro do STF a partir de 22 de fevereiro.
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Ao deixar o STF, no último dia 11 de abril de 2023, Lewandowski falou sobre o que esperava de quem iria assumir o seu lugar. "Penso que meu sucessor deverá ser fiel à Constituição, fidelíssimo à Constituição, aos direitos e garantias fundamentais nas suas várias gerações, mas precisa ser, antes de mais nada, corajoso e enfrentar as enormes pressões que um ministro do STF tem que enfrentar no seu cotidiano", defendeu.
O ex-ministro do STF, chegou a ser desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e juiz do Tribunal de Alçada Criminal do estado.
Ele chegou no topo da carreira jurídica em março de 2006, sendo empossado como ministro do Supremo para ocupar a vaga do ministro Carlos Velloso, indicado pelo presidente Lula (PT). Lewandowski foi recomendado por Márcio Thomaz Bastos, recebendo apoio da primeira dama à época, Marisa Letícia.
Chegou a comandar o STF de 2014 a 2016. Em 2016, presidiu o Senado, quando era presidente do STF, no julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Atualmente vice-presidente da Corte, chegou a presidir nas eleições de 2010, o Tribunal Superior Eleitoral, quando a Lei da Ficha Limpa entrou em vigor.
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