Ministro da Justiça, Flávio Dino, explicou com detalhes, nesta terça-feira (28), na CCJ da Câmara a sua ida ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Veja
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, explicou com detalhes, nesta terça-feira (28), a sua ida ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no último dia 15. Ele foi acusado pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Otoni de Paula (MDB-RJ) de ter feito acordo com traficantes para visitar a comunidade.
Bem-humorado e irônico, sendo interrompido por diversas vezes com fake news, o ministro esteve por quatro horas hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados.
Dino calou a oposição com convites para participar presencialmente das próximas visitas, além de reforçar que todo encontro e visita à Maré foi publicizado na mídia. Ele ainda afirmou que todos os "parlamentares do Rio de Janeiro já foram ao Complexo da Maré. Se não foram deveriam ir".
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"Quando chega em campanha eleitoral, todo mundo lembra de ir nas favelas e nas periferias e ninguém pergunta se ali há crime organizado ou não, mas agora o que se verifica a tentativa viu de criminalizar não o ministro da justiça, de criminalizar aquela população", defende Dino.
Dino também acrescenta que as pessoas que moram em localidades em vulnerabilidade são indefesas e nem todos são criminosos. "Isso é um preconceito contra as pessoas mais pobres do país. Preconceito contra quem mora em bairro popular. E eu tenho a obrigação como Ministro da Justiça e Segurança Pública de reagir contra esse ataque a essa as pessoas, cidadãos, cidadãs do nosso país", acrescenta.
Sobre a visita, o chefe da pasta informou ainda que já recebeu outro convite e que irá quantas vezes o chamarem. "Porque não é favor é dever e não sou traidor dos meus compromissos com a sociedade. Farei audiências públicas similares nas comunidades mais pobres simples do Brasil. Porque afinal são os destinatários da segurança pública", justifica.
"Nós temos a situação em quê? Uma reunião pública realizada a quinze metros da avenida Brasil e previamente comunicada à Polícia Civil do Rio de Janeiro, a Polícia Militar do Rio de Janeiro ao de bombeiro do Rio de Janeiro, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, era uma reunião com o Comando Vermelho?", questiona. Você pode conferir o vídeo completo, com o discurso do ministro abaixo:
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