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Governo de SP reduz disciplinas do novo ensino médio; apenas para escolas públicas

O governo de São Paulo anuncia a redução de itinerários formativos no novo ensino médio da rede estadual. Conheça as mudanças e as opiniões de especialistas sobre a reforma que tem gerado críticas!

Governo de SP reduz disciplinas do novo ensino médio; apenas para escolas públicas
Agência Brasil
Victor Meira

Victor Meira

victor@jcconcursos.com.br

Publicado em 02/08/2023, às 11h04

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O governo de São Paulo tomou uma decisão que tem gerado polêmica: a redução de 12 para três itinerários formativos para estudantes do ensino médio da rede estadual. Essas opções de percursos, que envolvem disciplinas optativas, fazem parte da reforma do novo ensino médio, mas têm sido alvo de críticas tanto de especialistas quanto de alunos. A justificativa da Secretaria da Educação do Estado é que o alto número de opções acaba prejudicando a oferta de aulas.

A partir de agosto e setembro, os estudantes da rede estadual deverão fazer a escolha dos itinerários para o próximo ano. Além da redução, outra mudança anunciada é a inclusão das disciplinas de Educação Financeira e Aceleração para Vestibular no currículo da etapa.

A reforma do ensino médio foi aprovada em 2017 e trouxe mudanças no formato da etapa, dividindo-se em 1º, 2º e 3º anos. Cerca de 60% da carga horária passou a ser destinada a conteúdos obrigatórios comuns a todos, como Português, Matemática e Química. Os 40% restantes são voltados para a parte flexível, com itinerários optativos de acordo com o interesse do aluno ou formação técnica.

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Atualmente, os 12 itinerários formativos existentes serão reduzidos para três principais opções: Ciências da Natureza + Matemática + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; além do Ensino Técnico. Os estudantes escolhem seus itinerários no primeiro ano e aprofundam o conhecimento nas séries seguintes.

Essas mudanças anunciadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) ocorrem aproximadamente três anos após a reformulação do ensino médio no Estado. Em 2020, durante a gestão de João Doria (na época, no PSDB, hoje sem partido), São Paulo se tornou o primeiro Estado do país a modificar o currículo do ensino médio.

Vale destacar que as escolas particulares têm autonomia para escolher seus próprios itinerários formativos e a quantidade de opções a serem oferecidas aos alunos, ou seja, não precisam seguir as definições da rede estadual.

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Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) realizou uma consulta pública sobre a reforma do novo ensino médio em resposta às críticas de diversas entidades. Alguns grupos pediram a revogação das mudanças, porém, essa proposta foi rechaçada pelos secretários de educação.

Nos próximos dias, espera-se que o MEC apresente um novo modelo, com uma tendência do governo federal de aumentar a carga horária obrigatória de disciplinas tradicionais, como Português e Matemática, conforme informações apuradas pelo Estadão. Outro pedido feito ao ministério foi para que haja um maior direcionamento sobre os modelos dos itinerários formativos.

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