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Governo federal anunciará 14 medidas para estimular crédito e discussão de juros do cartão rotativo

As medidas devem ser anunciadas até o fim desta semana. Haddad afirmou que o atual modelo do rotativo prejudica a população de baixa renda

Febraban destacou estar disposta a discutir o assunto de maneira técnica
Febraban destacou estar disposta a discutir o assunto de maneira técnica - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/04/2023, às 19h58

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O governo brasileiro deve anunciar até o final desta semana 14 medidas para estimular o crédito, conforme o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Uma das possíveis medidas seria uma revisão nos juros do cartão de crédito rotativo, discutida em uma reunião com representantes de instituições financeiras

Haddad afirmou que o atual modelo do rotativo prejudica a população de baixa renda, e o governo visa encontrar uma solução negociada com os bancos, como ocorreu com os juros do crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em 2017, o Banco Central limitou a 30 dias a cobrança do rotativo do cartão de crédito. Em caso de inadimplência do cliente após esse prazo, o banco deve parcelar o saldo devedor ou renegociar o débito com taxas mais vantajosas para o devedor.

Em fevereiro deste ano, segundo os dados mais recentes do Banco Central, a taxa dos rotativos subiu 6 pontos percentuais, chegando a 417,4% ao ano.

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Febraban destacou estar disposta a discutir o assunto de maneira técnica

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, em nota, que está disposta a discutir o assunto de maneira técnica, mas que as negociações devem considerar a estrutura de custo das instituições financeiras, as especificidades de cada produto e a “racionalidade econômica”.

“Nesse sentido, a entidade entende como oportuna a discussão técnica e aprofundada das causas que levam o cartão de crédito a ter patamares elevados de juros. A Febraban ressalva, no entanto, que esse é um tema que nos convida a um amplo debate, para enxergar as consequências, envolvendo BC, Fazenda e os participantes da indústria”, informou a entidade.

A entidade afirmou que é possível chegar a um acordo, desde que as discussões sejam técnicas. O setor está comprometido com a redução do custo de crédito do país.

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