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IA pode ser usada para prevenir quadros de depressão? Cientistas respondem

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) utilizam dados de rede social e IA para traçar padrões que possam ajudar a prever ansiedade e depressão

Uma mão robótica
Uma mão robótica - Freepik - Inteligência Artificial (IA)
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 13/04/2023, às 17h46

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A Inteligência Artificial (IA) pode ajudar a prevenir quadros de depressão? Essa é a resposta que cientistas da Universidade de São Paulo (USP) pode responder. A IA e o histórico de postagens no Twitter estão sendo usados por pesquisadores para traçar padrões que possam ajudar prever usuários com quadro de ansiedade e de depressão. 

Uma base contento textos publicadas na rede social por 19 mil usuários, para ensinar a inteligência artificial a identificar quem pode ter tendência as patologias. Ivandre Paraboni, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, que criou o modelo, explicou como funciona a análise. 

Para ele, o início partiu do pressuposto de que o Twitter tem essas informações, "as pessoas se expressam, se comunicam, expõem as suas ideias e isso pode carregar traços do nosso estado de saúde mental, então esse é um estudo essencialmente de análise do comportamento na rede social", explicou. 

Paraboni acrescentou aina que a ideia é a de que "nós possamos dada a rede social de uma pessoa qualquer, o modelo possa então com certo grau de confiabilidade, dizer se essa pessoa tem um risco futuro, uma probabilidade maior que a média normal da população de vir a ter um diagnóstico". 

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Cientistas buscam refinar técnica da inteligência artificial

O projeto, em desenvolvimento há 2 anos, prevê avaliação das postagem e a realização de uma análise das relações mantidas pelos usuários dentro do Twitter, o que pode fazer com que o sistema possa ser melhorado.  

"Isso precisa ser refinado, aprimorado agora nessas duas frentes: tentar aprender, reconhecer depressão e ansiedade a partir do texto e tem outra frente que é dedicada a olhar para os aspectos não linguísticos, que são esses de comportamento, de amizades de relações de rede social", disse o professor. 

Além disso, o intuito dos pesquisadores é juntar as duas abordagens em ferramenta única, ou seja, um modelo único que possa levar todas essas questões para fornecer um resultado mais correto.  

Os cientistas também querem ampliar a base de dados para que possa ser possível refinar a técnica da inteligência artificial. Com isso, o desejo é o de realizar testes das informações para usar um triagem inicial de pessoas apontadas com transtornos no futuro. 

*Com informações da Agência Brasil 

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