Inflação sobre aluguéis residenciais recua em maio, mas tem a maior taxa da história

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), indicador que avalia a taxa de inflação dos aluguéis residenciais, apresentou um avanço de 0,59% em maio. Apesar da alta, a taxa desacelerou em comparação com o mês de abril, que foi de 0,82%. Os dados foram publicados, na manhã desta terça-feira (07), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre). 

Mesmo com a diminuição da pressão inflacionária sobre os aluguéis residenciais, a taxa acumulada em 12 meses subiu 8,83%, cujo resultado é o maior desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.

Contudo, a cidade de São Paulo foi a única capital brasileira, que está na pesquisa do FGV-Ibre, que apresentou deflação, ou seja, que os preços caíram, com uma queda 0,26%. Em abril, a capital paulista havia tido inflação de 1,27%.

Por outro lado, três grandes municípios registraram em maio taxas mais altas do que as observadas em abril: Rio de Janeiro (1,31% em maio ante uma taxa de 0,31% no mês anterior), Belo Horizonte (1,97% em maio ante -0,07% em abril) e Porto Alegre (0,87% em maio ante 0,82% em abril).

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Na variação anual, três das quatro cidades tiveram alta na taxa de inflação de abril para maio: Rio de Janeiro (de 8,70% para 10,33%), Belo Horizonte (de 14,87% para 15,96%) e Porto Alegre (de 7,17% para 8,06%). 

Apenas São Paulo, apresentou uma variação para baixo na taxa, que caiu de 6,54% para 6,49%.

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Apesar do IGP-M (Índice Geral dos Preços - Mensal) ser o indicador norteador para promover alterações nos preços dos aluguéis residenciais, ele não avalia a variação nos preços deste setor da economia. 

*com informações do FGV-Ibre

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