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Inflação sobre os aluguéis desacelera em maio; Saiba como o índice afeta o seu bolso

O economista do FGV-Ibre, André Braz, explica que a inflação sobre os aluguéis recuou por causa da queda nos preços dos combustíveis fósseis

Chaves de uma casa
Chaves de uma casa - Freepik

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 30/05/2022, às 11h09

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Depois de um mês de abril complicado, com a maior taxa inflacionária dos últimos 30 anos, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que é usado no reajuste dos contratos de aluguéis, desacelerou em maio. De acordo com o FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), a inflação desacelerou, cuja taxa foi de 1,41%, em abril, para 0,52%. Além disso, o indicador está bem abaixo do que foi registrado no ano passado, que foi de 4,10%.

Com este resultado, o IGP-M acumula taxa de inflação de 7,54% em 2022 e de 10,72% nos últimos 12 meses. Para efeito de comparação, a taxa anual de inflação no ano passado era de 37,04%. 

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O que estes números podem indicar? O resultado do IGP-M de maio mostra que a pressão inflacionária sobre os preços dos aluguéis está em tendência de queda, mas ainda em um patamar alto. Porém, ele está muito abaixo do índice acumulado em 2021, que ultrapassou a casa dos 37%. 

Diante disso, o reajuste nos preços dos aluguéis devem sofrer de modo menos intenso e este pode ser momento de procurar novos imóveis de aluguel, uma vez que os preços estão ficando menos caros e a tendência é a manutenção da queda.

Confira os resultados sobre a inflação dos aluguéis

De acordo com o FGV-Ibre, o recuo na taxa de abril foi influenciado pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, caiu de 1,45% em abril para 0,45% em maio.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, também desacelerou, cuja taxa passou de 1,53% em abril para 0,35% em maio.

Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,87% para 1,49% no período.

Os recuos observados nas taxas de variação do IPA (1,45% para 0,45%) e do IPC (1,53% para 0,35%), refletem a desaceleração dos preços dos combustíveis fósseis. No índice ao produtor, o óleo Diesel, combustível de maior peso, variou 3,29% em maio, ante 14,70% em abril. Já no IPC, a gasolina, combustível com maior destaque no orçamento familiar, subiu 1,01% em maio, depois de ter avançado 5,86% em abril”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

*com informações do FGV-Ibre

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