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Itens mais caros irão desacelerar cesta de Páscoa este ano, diz FGV

A cesta de Páscoa vai ficar mais cara este ano em comparação aos últimos 12 meses, aponta pesquisa da FGV; produtos importados tiveram recuo. Entenda

Itens mais caros irá desacelerar cesta de Páscoa este ano, diz FGV
Itens mais caros irá desacelerar cesta de Páscoa este ano, diz FGV - Divulgação

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 11/04/2022, às 19h00

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Os brasileiros terão que gastar mais se quiserem manter os itens da cesta de Páscoa neste ano. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) revela que os produtos mais consumidos tiveram um aumento de 3,93% nos últimos 12 meses, um percentual abaixo da inflação acumulada entre abril de 2021 e março de 2020 pelo Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) da FGV.

O estudo também mostra que, mesmo obtendo alta neste ano, os preços tiveram forte desaceleração quando comparado ao ano passado, quando a cesta cresceu 25,36%. Em entrevista à Agência Brasil, o economista e pesquisador do Ibre/FGV, Matheus Peçanha, afirmou que, ao contrário do ano passado, o problema de monções em 2022 e o fim da seca generalizada fizeram os produtos hortifrutigranjeiros assumirem o protagonismo da inflação. 

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Cesta de Páscoa mais cara? Conheça os itens que mais subiram de preço 

O economista Peçanha destacou os produtos hortifruti, proteínas e importados que mais subiram de preço nos últimos 12 meses, confira: 

  • Couve (21,50%)
  • Batata-inglesa (18,43%)
  • Sardinha em conserva (16,44%)
  • Azeite (15,63%)
  • Azeitona em conserva (14,38%)
  • Bacalhau (11,50%). 

O pesquisador ainda disse que se o arroz fosse retirado da cesta, a inflação dos itens de Páscoa seria superior ao IPC-M em 9,79%. Ele aconselha o consumidor a ficar atento em relação aos preços que serão praticados na semana de Páscoa. 

Além do aumento já registrado no pescado fresco (8,33%) e nos ovos (9,89%), outros itens tradicionais na mesa dos brasileiros no período da Páscoa também podem sofrer aumento por conta da demanda às vésperas da Semana Santa. 

Queda no preço dos produtos importados; saiba mais

Com a valorização do real, os produtos importados teve uma leve queda, por exemplo, o bacalhau — principal produto importado, teve chegou a ter recuo, por conta do recuo de 12% na taxa de câmbio, deixando o item perto de R$ 5 em comparação a R$ 5,70 em 2021.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) aponta para uma queda no bacalhau de 17% nas quantidades importadas frente à Páscoa de 2021. Com isso, o preço caiu 3%, contra a alta de 3,3% verificada em igual período do ano passado. Em relação ao chocolate, a quantidade importada chegou a 1,43 mil toneladas este ano, tendo expansão de 8% em comparação ao ano anterior. Os preços dos chocolates subiram 8,5%, com desaceleração ante os 8,8% registrados na mesma época de 2021.

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