O modelo de financiamento da Renda Cidadã sofreu dura críticas por membros do Congresso e do mercado financeiro. O modelo já descartado por Paulo Guedes
Nesta quinta-feira (01), o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que o governo federal descartou a possibilidade de financiar o programa social Renda Cidadã com o uso de precatórios e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Ele ainda destaca que ainda não uma alternativa viável para financiar o programa.
O Renda Cidadã foi anunciado no início da semana pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como substituto do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial. O modelo de financiamento proposto pela equipe econômica era baseado no uso precatórios e parte do Fundeb. No entanto, a medida sofreu diversas críticas por membros do Congresso Nacional e do mercado financeiro.
Em entrevista para a imprensa, o Mourão afirma que o governo não irá mais utilizar o modelo de financiamento proposto na segunda-feira (28). "Esse assunto já virou a página, já acabou", afirma. Questionado sobre o uso do Fundeb, o vice-presidente enfatiza: "Voltou atrás, provavelmente não vai usar".
Perguntado sobre o uso de precatórios para pagar a Renda Cidadã, Mourão também sinalizou a desistência por esse modelo. "Acredito que não também", respondeu.
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Apesar de Bolsonaro ter anunciado o programa Renda Cidadã, o vice-presidente declara que, atualmente, "não tem de onde tirar" e que "essa é a realidade" do momento.
A Renda Cidadão é considerada como uma futura política pública essencial para a manutenção de um programa de transferência de renda no Brasil. Segundo fontes do governo, ela será fundamental para realizar uma transição para o fim do auxílio emergencial.
Para finalizar o assunto, Mourão afirmou que o modelo de financiamento da Renda Cidadão deve ser analisada pelo Congresso Nacional também, e não apenas pelo governo federal.
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