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Novo aumento? Aneel quer elevar em até 57% os valores das bandeiras tarifárias

Aneel quer elevar as bandeiras tarifárias em até 57%, o anúncio foi feito em reunião nesta terça-feira (12); Veja como a medida impactará a conta de luz

Aneel quer elevar em até 57% os valores das bandeiras tarifárias
Aneel quer elevar em até 57% os valores das bandeiras tarifárias - Divulgação

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 12/04/2022, às 17h59

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Após o governo federal anunciar o fim da bandeira de escassez hídrica para o próximo sábado (16), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (12) o aumento em até 57% dos valores das bandeiras tarifárias

Segundo a proposta, o valor da bandeira tarifária amarela poderia aumentar 56%, de R$1,874 a cada 100  (kWh) para R$ 2,927, e a bandeira vermelha 1 poderia subir  57%, de R$ 3,971 para R$ 6,237.

O reajuste que a Aneel quer implantar poderia impactar nas bandeiras amarela e vermelha 1, o que implicaria em uma conta de luz residencial com alta de preço entre 5% e 10%, quando as bandeiras forem acionadas. A bandeira vermelha 2 poderia ter uma leve redução, de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,330. Um valor que representaria um aumento de 15% ante a tarifa residencial média vigente.

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Aneel quer aumentar os valores das bandeiras tarifárias; Entenda 

De acordo com a agência, os novos valores poderiam passar a valer para 2022 e 2023, mas a proposta está em consulta pública e pode sofrer alterações. As sugestões poderão ser enviadas pelos consumidores entre 14 de abril a 4 de maio. 

No entanto, os diretores da Aneel ressaltaram em reunião hoje que se a aplicada a revisão nos valores das bandeiras tarifárias não afetaria as contas de luz em 2022, uma vez que, a grandes chances da bandeira verde — sem cobrança adicional — permaneça até dezembro deste ano. 

O que justifica os aumentos? Saiba mais 

O relator do processo da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que os aumentos são motivados pela alta no preço dos combustíveis, pela inflação medida pelo IPCA e a inclusão na série histórica dos dados do ano passado, período em que o Brasil enfrentou a pior crise hídrica em 91 anos. 

O relator também justificou que o aumento segue a correção monetária pela inflação, que fechou ano passado em alta de 10,06%, além do aumento do custo para a geração de energia puxado pela alta dos combustíveis e a contratação de térmicas para reservar em energia, que ocorreu em leilão em dezembro. 

A conta de luz continua barata? 

A Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta segunda-feira (11) que a bandeira verde deve ser mantida até dezembro de 2022. Os consumidores terão um alívio, já que o cenário energético do país tem previsão de se manter estável, sem a necessidade de um novo reajuste. 

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, comentou ontem (11) que o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado e a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas, permitirá que o país passe o resto do ano com mais tranquilidade e segurança do que em 2021. 

Por conta disso, a bandeira verde foi antecipada e passa a valer a partir deste sábado (16), como anunciou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais no último dia 6 de abril. 

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