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Petisco contaminado provoca a morte de 40 cachorros; Empresa recolhe alimento

Petisco contaminado da empresa Bassar Pet Food provocou a morte de pelo menos 40 cachorros em 10 estados. Veja quais petiscos devem ser devolvidos

Cachorro deitado com língua para fora
Cachorro deitado com língua para fora - Divulgação
Mylena Lira

Mylena Lira

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 08/09/2022, às 17h20

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Petisco contaminado vendido pela empresa Bassar Pet Food provocou a morte de pelo menos 40 cachorros que consumiram o alimento. Por conta disso, a fabricante anunciou o recall de todos os produtos comercializados pela marca.

Até o início desta semana, havia denúncia de mortes em pelo menos dez estados. Além de São Paulo, onde está concentrado o maior volume de óbito de cães (20), há registros em:

  • Minas Gerais;
  • Distrito Federal;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Sul;
  • Paraná;
  • Santa Catarina;
  • Alagoas;
  • Sergipe; e
  • Goiás.

Os tutores que forneceram os petiscos da marca aos seus animais de estimação devem ficar atentos ao surgimento dos seguintes sintomas após o consumo do produto: convulsão, diarreia, vômito e prostração. O veterinário deve ser procurado imediatamente.

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Petisco contaminado: motivo e investigação

Os petiscos que podem oferecer risco aos cachorros são o Dental Care, Every Day e Petz Snack Cuidado Oral, todos fabricados pela Bassar Pet Food. A causa do problema está sendo investigada, mas o motivo seria a contaminação de dois lotes de propilenoglicol adquiridos da empresa Tecno Clean Industrial LTDA.

petisco contaminado
Os três petiscos que estariam contaminados, segundo investigação preliminar

O propilenoglicol é um aditivo permitido tanto para alimentação animal quanto para alimentação humana. Porém, a matéria prima estaria contaminada por monoetilenoglicol. Essa substância é tóxica, pode levar à insuficiência renal e foi identificada em um dos cães mortos por meio de necropsia realizada pela Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Segundo a Bassar, o etilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa da sua cadeia de produção. O indício de contaminação foi apontado por exames preliminares realizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que determinou a suspensão do uso dos dois lotes do insumo adquirido da Tecno Clean.

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Empresa faz recall do petisco contaminado

Em nota, a Bassar pede que os consumidores entreguem, nos locais de venda, os itens adquiridos anteriormente e informa que está recolhendo todas as suas linhas do varejo nacional até que os laudos definitivos sejam concluídos.

A empresa informa também que interrompeu a produção na semana passada. “A Bassar Pet Food é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, apoia as investigações do Mapa e das autoridades policiais e está colaborando com as investigações para a elucidação do caso", diz trecho da nota.

A empresa afirma, ainda, que finaliza perícia em todo o processo de produção e maquinários em sua própria fábrica e de todas as matérias primas que compõem seus produtos finais. Análises prelimanares confirmam o que fi apontado pelo Mapa.

“A Bassar Pet Food se solidariza com todos os tutores de pets e as dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail sac@bassarpetfood.com.br", ressalta a fabricante. Além do Mapa, a polícia civil e o Procon também investigam o ocorrido.

*com informações da Agência Brasil

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