A Polícia Civil de São Paulo será equipada com arma de eletrochoque para ampliar o uso de armamentos de baixo potencial de letalidade. Saiba como funciona a nova arma, já usada pela PM SP
A Polícia Civil de São Paulo será equipada com armas de eletrochoque para ampliar o uso de armamentos de baixo potencial de letalidade. O investimento realizado pelo Governo de São Paulo, no valor de R$ 962 mil, permitirá que 134 armas de incapacitação sejam entregues à corporação até o mês de novembro.
O contrato para fornecimento dessas armas foi firmado com a empresa Axon Enterprise no início deste mês, representando um marco histórico para a Polícia Civil. Os agentes e investigadores poderão contar com esse novo dispositivo portátil, similar a um revólver convencional, que dispara dois dardos conectados a fios condutores ao acionar o gatilho.
A partir do impacto, ocorre uma descarga elétrica que afeta o sistema nervoso da pessoa atingida, resultando em sua incapacitação temporária. Especialistas consultados pelo G1 disseram que é como se a pessoa que recebe o choque, que perde o controle do seu corpo, tivesse levado um "soco" e caído.
O Governo de São Paulo busca modernizar o arsenal das forças de segurança com essas aquisições, além de reduzir a letalidade nas ações das polícias. Somente este ano, foram adquiridas mais de 1,8 mil armas para a Polícia Civil, totalizando um investimento superior a R$ 23,3 milhões. Com essas medidas, espera-se promover maior eficácia nas ações policiais, garantindo a segurança da população e preservando vidas.
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Essa aquisição representa a segunda ação do governo estadual em 2023 para equipar as forças de segurança com armamentos de baixo potencial de letalidade. Em março, foi fechado um acordo de R$ 19,8 milhões com a Axon Enterprise para a compra de 2,5 mil armas de incapacitação destinadas à Polícia Militar. Atualmente, a Polícia Militar já utiliza cerca de 7,5 mil equipamentos desse tipo.
A Polícia Militar paulista já utiliza esse tipo de armamento em operações especiais e no patrulhamento ostensivo de áreas urbanas. O uso de armas de baixo potencial de letalidade é realizado de acordo com protocolos de segurança rigorosos, além de exigir treinamento específico para os agentes.
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A Polícia Militar de São Paulo utiliza a Taser X2, uma marca norte-americana que oferece um armamento com potência de 50 mil volts. Desde a implementação dessas armas, durante a pandemia da covid-19, juntamente com o uso de câmeras nos uniformes dos policiais, tem havido uma redução significativa no número de mortes em supostos confrontos com a PM.
O equipamento empregado pela Polícia Militar de São Paulo possui duas formas de operação: o contato direto do cano da arma com o corpo da pessoa ou o disparo de dois dardos a uma distância de 7 metros. Fios conectados ao aparelho conduzem a corrente elétrica. Em ambas as situações, o alvo é imobilizado ao sentir dor ou fica temporariamente paralisado após receber uma descarga de 5 segundos.
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