O ministro da Cidadania, João Roma, destaca que o Auxílio Brasil deve beneficiar cerca de 17 milhões de beneficiários
Em entrevista ao programa “Sem Censura” da TV Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, explica que o Bolsa Família mudou de nome para Auxílio Brasil porque o governo federal reestruturou todo o programa social. Ele diz que não foi apenas “uma mudança de embalagem”.
“Muda o conceito, muda todas as ferramentas que estão interligadas para poder cada vez mais ofertar ao cidadão a parceria do Estado brasileiro para que ele vá além, para que ele conquiste maior protagonismo na sociedade. O Auxílio Brasil interliga políticas públicas, chega fortalecido, chega para todos aqueles que eram beneficiários do Bolsa Família e vai além. Até dezembro queremos zerar a fila para beneficiar 17 milhões de famílias, que hoje são 14,5 milhões de famílias [beneficiadas]”, disse.
Roma relata que o Auxílio Brasil tem o objetivo de conectar nove benefícios diferentes, além de buscar aumentar o número de interligações com as políticas públicas do governo federal.
“O que motiva o Auxílio Brasil é poder fazer com que, através do programa social, essas famílias consigam alcançar mais qualidade de vida e mudar a realidade em que se encontram, para que o programa não seja exclusivamente uma estabilização, uma compensação do Estado para aquela situação, mas sim que ele apresente ferramentas para que cada um desses consiga superar suas limitações”, afirma.
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Como exemplo tanto dessa condição para superação da realidade dos beneficiários como de diferença em relação ao Bolsa Família, Roma citou o exemplo de uma pessoa que fosse contratada como motorista com carteira assinada. No Bolsa Família, segundo o ministro, essa pessoa perdia o benefício.
“Então gerava uma grande divisão na nossa sociedade, com pessoas muitas vezes dizendo que 'Ah, essas pessoas não querem trabalhar, só querem ficar no Bolsa Famíla', onde na verdade a pessoa tinha o programa social como uma garantia. No novo Auxílio Brasil, o que estamos ofertando é um suporte para aquela pessoa que conseguindo uma oportunidade de trabalho, conseguindo assinar sua carteira de trabalho, ela ainda vai ter um auxílio em cima, vai ter mais um benefício de R$ 200, e com isso a garantia de que caso ela perca o seu trabalho, ela esteja regressando ao benefício sem voltar à fila novamente”, disse.
*com informações da Agência Brasil
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