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Privatizações ameaçadas: BNDES deve frear projetos na área de saneamento

Cinco projetos na área de saneamento, desenvolvidos pelo BNDES em estágio avançado para concessão ou privatização podem não ocorrer, diz site

Projetos na área de saneamento em fase de privatização podem não avançar no BNDES
Projetos na área de saneamento em fase de privatização podem não avançar no BNDES - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 07/03/2023, às 17h45

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Ao menos cinco projetos na área de saneamento básico, que estão sendo desenvolvidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em estágio avançado para formulação e modelagem para concessão ou privatização, podem não ocorrer. 

A informação é da Bloomberg Línea, que conversou com pessoas próximas às operações. Com isso, três fontes ouvidas, que pediram que suas identidades não fossem reveladas, afirmaram que os projetos dificilmente sairão do papel neste ano. E, por consequência da falta de apoio político, podem ser engavetados permanentemente. 

Ainda segundo o portal, os investidores buscam entender os sinais do governo federal sobre o novo marco regulatório do saneamento, que definiu as metras para a universalização do serviço de águe e esgoto até 2023 em todo o país. 

A iniciativa privada, tinha a expectativa de que no início do ano, pudesse começar a liderar os investimentos no setor. Mas os empresários não contavam com as incertezas que só aumentam a respeito de novos projetos de privatização, que podem chegar a ser engavetados ou cancelados pelo governo Lula. 

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Investimento em saneamento básico 

Ao assumir no início de janeiro, o Ministério das Cidades, Jader Barbalho Filho afirmou que iria dar prioridade ao saneamento, ao afirmar que "não vai limitar" o investimento para a área. Além de destacar que agiria em áreas mais pobres no qual não há o interesse da iniciativa privada em investir. 

"Vamos avançar onde pudermos avançar na questão do saneamento básico. Hoje há cerca de 1.200 municípios onde não há saneamento vindo da iniciativa privada, nem do poder público", disse. 

Barbalho Filho também garantiu que dará maior atenção aos programas de saneamento básico. Ao citar a aprovação do Marco do Saneamento em 2022, ele disse que irá incentivar o investimento privado em saneamento. 

"Sabemos que, em muitas áreas do país, especialmente nas mais pobres, justamente onde há pouco ou nenhum tipo de saneamento, não há interesse da iniciativa privada em investir. Nessas áreas, o poder público precisa agir”, disse. 

*Com informações do portal Bloomberg Línea

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