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Taxa de desemprego sobe mais 1,5% e trabalhadores empregados cresce para 94 milhões

O número de trabalhadores por conta própria cresceu 2,6%, com mais de 25 milhões de pessoas, aumento de quase 640 mil brasileiros

Confira a taxa de desemprego no Brasil
Confira a taxa de desemprego no Brasil - JC Concursos

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/12/2021, às 14h59

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Saiu a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano com dados sobre a taxa de desemprego e o percentual de pessoas empregadas no Brasil. Segundo o estudo, o desemprego no país atingiu o número de 12,1% no trimestre móvel, de agosto a outubro de 2021, uma queda de 1,6% na comparação com o trimestre anterior, de maio a julho. Em relação ao mesmo período do ano passado (14,6%), a taxa sofreu uma variação negativa de 2,5%.

De acordo com a Pnad, a população desempregada é de 12,9 milhões de pessoas, uma redução de 10,4% ou menos 1,5 milhão de cidadãos ao comparar com os dados do trimestre passado, que eram de 14,4 milhões. Enquanto que em relação ao mesmo trimestre de 2021, o número de desempregados era bem maior, com 14,6 milhões de desocupados, uma queda de 11,3% ou menos de 1,7 milhão.

Além da taxa de desemprego, a pesquisa também revela o número de pessoas ocupadas. O Brasil conquistou a marca de 94 milhões de pessoas trabalhando, com crescimento de 3,6% ou 3,3 milhões trabalhadores a mais diante do trimestre anterior. Ao comparar com o mesmo período de 2020, o país avançou 10,2% ou 8,7 milhões de pessoas.

O nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,6%, segundo o IBGE, o maior desde o trimestre encerrado em abril do ano passado. O resultado representa também uma alta de 1,8 p.p. na comparação com o trimestre de maio a julho de 2021. Lá eram 52,8% e de 4,6 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (50,0%).

Conta própria

O contingente de trabalhadores por conta própria subiu 2,6%, somando 25,6 milhões. Conforme a pesquisa, são 638 mil pessoas a mais nesta categoria. O aumento dos trabalhadores domésticos ficou em 7,8% também na comparação com o trimestre terminado em julho, o que representa mais 400 mil pessoas. A maior parte desse aumento também veio do trabalho informal. Foram contratadas 308 mil sem carteira de trabalho assinada.

A população fora da força de trabalho registrou queda de 2,1% em relação ao último trimestre. Essas pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas na semana de referência somaram 65,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro. Se comparado ao mesmo período do ano anterior, apresentou recuo de 5,4 milhões de pessoas.

Saiba mais sobre a Pnad 

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. Segundo o IBGE, a amostra da pesquisa por trimestre no Brasil é realizada em 211 mil domicílios com cerca de dois mil entrevistadores, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do órgão.

Por causa da pandemia de covid-19, o IBGE adotou a coleta de informações da pesquisa por telefone desde 17 de março de 2020. “É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante”, indicou o IBGE.

*com informações da Agência Brasil

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