Veículos elétricos: fábrica chinesa anuncia investimento de R$ 10 bilhões no Brasil; saiba mais

A maior produtora de veículos chineses anunciou nesta quarta-feira (16) o investimento de R$ 10 bilhões no Brasil até 2032. A primeira parte do recurso, R$ 4 bilhões, será aplicada até 2025 com a produção de veículos elétricos, como SUV e picape. A previsão é atingir a capacidade produtiva de 100 mil unidades de carros por ano.

A fábrica da Great Wall Motor (GWM) está localizada na cidade de Iracemápolis, interior paulista. A empresa poderá criar 2 mil empregos diretos até 2025, segundo o governo do estado de São Paulo e Prefeitura de Iracemápolis.

A produção também pode gerar de 200 a 300 empregos indiretos em serviços de manutenção e 500 empregos indiretos em trabalhadores do sistema. A empresa também espera nacionalizar 50% de seus produtos até 2025 ou 2026.

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A eletricidade como alternativa no Brasil

O CEO da GWM Pedro Bentancourt destacou que a eletromobilidade é um fenômeno “irreversível e inexorável”. A sede da empresa em Iracemápolis será a primeira na América continental fora dos EUA a produzir veículos híbridos e puramente elétricos. A expectativa é a de que os carros produzidos também possam ser híbridos, que possam funcionar com duas fontes de energia: moto a combustão e motor propulsor (elétrico).

Outro benefício com o anúncio do investimento no Brasil é a implantação de 100 pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos em municípios do estado de São Paulo. De acordo com o governo paulista, a futura rede de recarga da GWM será alimentada principalmente por meio da instalação de placas fotovoltaicas.

Os equipamentos de carregamento serão montados nos pontos de vendas e serviços da Great Wall Motors, e a recarga será gratuita para qualquer modelo ou fabricante de veículos elétricos. As estações de carregamento também serão instaladas em locais comerciais de alto tráfego, como estacionamentos, shopping centers e supermercados.

Esta notícia é relevante para o Estado de São Paulo/SP. 

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*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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